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Tudo sobre a 42ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo
5 filmes para você se apaixonar de vez pelo cinema nacional
Infelizmente, o cinema nacional ainda é tido pela maior parte da população como enfadonho ou de má qualidade – o que não passa de uma inverdade. Afinal, o audiovisual brasileiro é composto de uma vasta lista de obras-primas. Um modo eficaz de combater a disseminação desse tipo de informação (enganosa) sobre o nosso cinema é através da divulgação de seus filmes.
Conheça 3 ótimos filmes sobre crises migratórias e refúgio
Nos últimos dois anos, o Brasil entrou para o mapa dos países que lidam diretamente com alguma aresta da crise de refugiados espalhada pelo mundo. Sem qualquer tipo de ação contundente de um governo federal ilegítimo e fraco, a chegada dos refugiados venezuelanos em terras antes conhecidas como receptivas se tornou tristemente caótica.
Café com Canela: a ausência de diretoras negras no cinema nacional e a militância de um filme afetivo
Em 1984, a diretora Adélia Sampaio lançava Amor Maldito, filme que seria reconhecido – e prestigiado -, hoje, como o primeiro longa-metragem de ficção dirigido por uma mulher negra no Brasil a estrear comercialmente. Desde então, 34 anos se passaram até que o segundo longa brasileiro de ficção dirigido por mulher negra chegasse às salas de exibição. Co-dirigido por Ary Rosa e Glenda Nicácio, Café com Canela estreou, em agosto, carregando consigo esse título importante e complexo: ao mesmo tempo em que é digno de comemoração, também revela o pior do nosso cinema nacional excludente.
Assim, um curta amazonense sobre identidade de gênero
Em aproximadamente 12 minutos, Assim, curta-metragem da diretora amazonense Keila Serruya, acompanha uma manhã cotidiana na vida de duas mulheres trans. No filme, as protagonistas, interpretadas por Nayla Bianca e Patricia Fontine, acordam, se arrumam, tomam café, saem para fazer compras no mercado e voltam para casa. Ações que, à primeira vista, podem parecer simples para a maioria das pessoas, mas que para mulheres transsexuais são como constantes desafios às suas existências.
Camocim: a dualidade política do interior do Brasil sob o olhar engajado de uma jovem
Camocim de São Félix é uma pequena cidade do interior de Pernambuco, habitada por aproximadamente 18 mil brasileiros. Ali, a atmosfera pacata dura somente até a chegada dos períodos de eleição, quando a cidade se divide em duas, como torcidas de futebol em dia de jogo. Nessa época, a maioria das pessoas deixa a racionalidade de lado para disputar os conceitos de certo e errado.
Manual para incentivar o cinema nacional
Era noite de domingo (2/9) quando o Museu Nacional, localizado na Quinta da Boa Vista, Rio de Janeiro, pegou fogo. Um incêndio que transformou em cinzas milhões de itens do acervo. Registros dos mais diversos sobre nossa história e ancestralidade. São prejuízos culturais e científicos imensuráveis, irreparáveis e desoladores.
Unicórnio: Eduardo Nunes homenageia obra de Hilda Hilst com poesia e deslumbre visual
Maria (Bárbara Luz) e a mãe (Patricia PIllar) vivem isoladas numa casa localizada entre montanhas e floresta. Depois da partida do pai (Zé Carlos Machado), as duas adotam sua própria dinâmica familiar codependente e cotidiana, cuidando da casa e da plantação. Porém, tudo muda quando um criador de cabras (Lee Taylor) chega à região para dividir o poço de água e a atenção das duas mulheres. Esta seria a sinopse linear de Unicórnio, um filme que de linear e convencional não tem nada – principalmente se pensarmos a nível de cinema nacional.
[Estreia] Com Karine Teles, Benzinho é um dos melhores filmes nacionais do ano
Se você assistiu ao ótimo Que Horas Ela Volta? (2015), de Anna Muylaert, com certeza se lembrará de Bárbara (Karine Teles) – a patroa hipócrita e elitista da protagonista Val (Regina Casé). Agora, visualize a personagem de Casé sendo interpretada por, ninguém menos que, Karine Teles. Difícil, não é? A atuação excelente de Teles no longa-metragem de Muylaert consagrou a atriz dentro do cenário audiovisual brasileiro.
[Estreia] Histórias que o nosso cinema (não) contava
Nesta quinta (23), estreia Histórias Que O Nosso Cinema (Não) Contava, primeiro longa-metragem da diretora Fernanda Pessoa. O documentário faz uma releitura histórica da década de 70 a partir de fragmentos das famosas pornochanchadas (filmes de baixo orçamento que misturavam humor e erotismo), gênero cinematográfico nacional mais produzido e assistido na época, e hoje um dos mais rechaçados do cinema brasileiro.