Autor: Vanessa Panerari
Tempo Compartilhado, um filme enigmático sobre férias estranhas
E se as suas tão cuidadosamente planejadas férias em família acabassem virando um martírio por conta de imprevistos e lugares abarrotados de turistas? Já pensou se essas férias frustradas se transformassem num filme que mistura comédia, suspense e elementos de surrealismo e horror? Esse filme existe, está disponível na Netflix e se chama Tempo Compartilhado.
O Beijo no Asfalto, texto de Nelson Rodrigues, marca a estreia de Murilo Benício como diretor de cinema
Estreia nesta quinta (06) O Beijo no Asfalto, ambicioso primeiro trabalho de Murilo Benício como diretor de cinema. Protagonizado por Lázaro Ramos e Débora Falabella, o longa chega às telas das salas de exibição transportando para o audiovisual, na íntegra e com maestria, o texto homônimo do grande dramaturgo brasileiro Nelson Rodrigues.
Fugitiva: violência doméstica, adolescentes insuportáveis e uma fuga macarrônica
Magda (Paz Vega) dedicou 20 anos de sua vida à maternidade e ao papel de boa esposa de Alejandro Guzmán (Julio Bracho), um poderoso empresário mexicano. Cansada de ser agredida e humilhada pelo marido e percebendo que os negócios sujos da família colocam a vida dos filhos em risco, a mulher, até então acostumada a ter uma vida de luxo, decide abrir mão de tudo e forjar o próprio sequestro para, junto dos três filhos adolescentes, se fazer perder das vistas abusivas de Alejandro.
Sócrates, a história solitária de um jovem negro e homossexual que representará o Brasil no Spirit Award 2019
Depois de perder a mãe repentinamente, o jovem Sócrates (Christian Malheiros), de 15 anos, precisa enfrentar um luto solitário e sobreviver por conta própria. O garoto, negro, homossexual e morador da periferia da Baixada Santista, litoral de São Paulo, tinha a mãe como sua única família. Ao perdê-la, se vê sem ter idade para arrumar um emprego e correndo o risco de ter que viver em um abrigo ou com um pai que despreza.
Negritudes Brasileiras, de Nátaly Neri, explora o formato documentário no Youtube para falar de racismo
No último dia 12, os youtubers Nátaly Neri (do canal Afros e Afins) e Murilo Araújo (do canal Muro Pequeno) lançaram, em seus próprios canais, o fruto do trabalho que realizaram como embaixadores do programa Creators for Change, um apoio do YouTube Brasil para o fomento de produções audiovisuais que tenham impactos sociais na plataforma.
Conheça os 14 filmes latino-americanos que tentam uma indicação ao Oscar 2019 de Melhor Filme Estrangeiro
Fim de ano chegando e, com ele, a época dos apaixonados por cinema começarem a pensar no próximo Oscar. As indicações oficiais acontecem somente no final de janeiro, mas os países que estão na corrida por uma indicação à categoria de Melhor Filme Estrangeiro já escolheram seus pré-indicados; dentre eles, muitos filmes latino-americanos.
Os Mortos-Vivos, um curta-metragem de suspense sobre o “sumiço dos contatinhos”
Anita Rocha da Silveira forma parte, ao lado de Juliana Rojas e Gabriela Amaral Almeida, do trio de diretoras mulheres que vêm se destacando no cinema nacional de gênero. Em 2016, a diretora lançava Mate-me Por Favor, longa-metragem de terror bastante premiado. Alguns anos antes, ela já treinava construir metáforas usando elementos de horror e suspense para retratar conflitos adolescentes no curta-metragem Os Mortos-Vivos.
América Latina para Imbecis busca ser um antídoto contra o nosso complexo de vira-lata
Em junho deste ano, a humorista Hannah Gadsby surpreendeu os assinantes da Netflix com Nanette, sua apresentação impecável e emocionante sobre o que é ser uma mulher lésbica num mundo misógino. O show de Gadsby serviu, entre tantas outras coisas, para mostrar ao público do humor que é possível tratar de assuntos sérios e delicados a partir de uma abordagem crítica, responsável e ácida ao mesmo tempo. Nesse mesmo perfil de show de humor se encaixa o lançamento América Latina para Imbecis.
Parece Comigo, um curta-metragem sobre a importância da representatividade na infância
Viaje a los Pueblos Fumigados dialoga com um Brasil que não se importa com diversidade e biodiversidade
Fernando Solanas é uma lenda do cinema latino-americano. Nos anos 1960, realizou o clássico La Hora de Los Hornos, documentário que denunciava o neocolonialismo e a violência em uma América Latina tomada por ditaduras. Hoje, aos 82 anos, o cineasta argentino divide seu tempo entre o ativismo do cinema político e um cargo de senador em seu país – onde também preside o comitê de Meio Ambiente do Senado. Seu mais recente trabalho, Viaje a los Pueblos Fumigados (Viagem aos povos fumigados, em tradução livre), é também uma denúncia.