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O Escolhido (Netflix) parte de boas ideias, mas falta carisma
As duas coisas que a Vaza Jato nos ensinou sobre a Netflix
Samantha!: 2ª temporada estrutura um futuro promissor para a série e não abandona as boas doses de humor ácido
As melhores séries originais Netflix de 2018
No entanto, cada série adicionada ao catálogo se comporta de determinada maneira. Podemos separá-las em três grupos: o primeiro, formado pelas séries que chegam discretamente ao catálogo e discretas continuam; no segundo encaixam-se as produções lançadas também sem nenhum apoio de marketing, mas que por algum motivo específico tornam-se fenômenos; e o terceiro diz respeito às séries que já estreiam com toda uma estratégia de marketing planejada.
La Casa de Papel pode ser mencionada como grande representante do segundo grupo. Dos últimos dias de 2017 para o início de 2018, a série espanhola tornou-se fenômeno cultural. De repente, os assaltantes da Casa da Moeda viraram ídolos nacionais – principalmente. Foi a partir daí que a Netflix Brasil passou a dedicar atenção à série.
Já como representante do terceiro grupo temos O Mundo Sombrio de Sabrina. A série “trevosa” da bruxinha adolescente parece ser a nova grande aposta a nível mundial da Netflix, e justamente por isso sua estreia contou com campanhas de marketing fortíssimas.
Considerando que acompanhar todo esse fluxo de conteúdo seja humanamente impossível, listamos três ótimas séries originais que estrearam suas primeiras temporadas em 2018, mas que talvez não tenham chegado ao nível de popularidade de La Casa de Papel e Sabrina. Será que você assistiu a todas elas? Acompanhe:
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Samantha!
Cartas de Dunblane: Sua Escola, Seu Massacre, Nossas Lições
Você pode nunca ter notado, mas o catálogo da Netflix não costuma contar com muita variedade de curtas-metragens. Por isso, quando algum filme de curta duração estreia, vale a pena dar uma conferida para saber que tipo de produções estão sendo disponibilizadas pelo serviço. O mais recente lançamento foi o documentário
Samantha! é irônica e bem-humorada ao tratar da toxicidade do espetáculo brasileiro
Criada por Felipe Braga, a série acompanha Samantha (Emanuelle Araújo), uma ex-estrela mirim da TV brasileira que integrava o grupo musical infantil Turminha Plimplom. Agora adulta, a protagonista lida com problemas pessoais e profissionais. Frustrada por nunca mais ter conseguido emplacar um sucesso, Samantha se divide entre criar dois filhos, perseguir a fama a todo custo e reatar seu casamento com o ex-jogador de futebol Dodói (Douglas Silva), que passou 12 anos preso.
Abraço Infinito, hit da pequena Samantha (Fonte: Netflix Brasil / Youtube)
Muito tem se falado – nas críticas, principalmente – sobre Samantha! ser uma sitcom politicamente incorreta. Isso com certeza varia de acordo com a definição de politicamente incorreto adotada por cada pessoa, mas parece injusto classificar a produção assim se levarmos em conta que, em nenhum momento, ela soa desrespeitosa. Muito pelo contrário, o sub-texto – atualizado, responsável e até dramático – de
Samantha!
Eu Não Sou Um Homem Fácil: comédia francesa da Netflix inverte estereótipos de gênero
Por que a Netflix investe muito pouco na divulgação de seu conteúdo?
Tendo atingindo centenas de milhões de assinantes, a Netfilx atua no mercado televisivo e cinematográfico como uma grande produtora de conteúdo audiovisual. Todo mês, de janeiro a dezembro, a plataforma de streaming lança, diretamente em seu site, séries e filmes originais. E, desde 2013, quando House of Cards, a primeira websérie produzida pela Netflix, foi lançada na plataforma, os hábitos do consumidor mudaram radicalmente.
Assistir a séries de episódios exibidos semanalmente tornou-se algo incomum nos dias de hoje. Isso se dá pelo fato de que – com o próprio streaming da Netflix, além da Amazon e HBO GO, por exemplo –, um costume de décadas, que perdurou até a nossa geração de jovens adultos, finalmente sucumbiu à modernização frenética. Quando nosso pais eram crianças, era provável que se sentassem no sofá de casa juntamente com nossos avós, para assistir à clássica Bonanza (NBC) ou, quem sabe, à inesquecível Star Trek (também exibida pela NBC).
Agora, quase seis décadas depois, comentar e maratonar novos programas de streaming, quando quisermos, faz parte de nossa rotina. Seguindo essa linha, a Netflix aumentou sua produção original de maneira muito ampla e, várias vezes, sequer temos conhecimento de que determinado material será produzido – quanto mais, lançado na plataforma. Isso acontece graças à pouquíssima divulgação realizada pela empresa (o que é muito diferente do que acontece com os filmes no cinema).
Às vezes, tomamos consciência de muitas dessas produções “escondidas” somente através das listas de material “sugerido” – baseadas na obtenção de dados sobre gostos pessoais do assinante. Ainda assim, é bem provável que o sistema lhe sugira títulos popularmente conhecidos, e não aqueles de menor demanda.
Mas, então, por que a Netflix produz muito mais conteúdo do que o que “pode” divulgar?