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Mormaço, primeiro longa de Marina Meliande, flerta com o horror no Rio de Janeiro Olímpico
[Coluna] É tempo de resistir. É tempo de se inspirar no filme Tatuagem
Este texto poderia ser um apanhado de indicações de filmes sobre o período da ditadura civil-militar brasileira, sobre a crueldade das torturas, a brutalidade da vida nos anos de chumbo, a indiferença da população civil diante da barbárie. Conhecer nossa história é fundamental, com certeza. Mas decidi fazer outro tipo de texto. Decidi que este texto seria sobre resistência, sobre como seguir em frente depois de termos eleito o fascismo nas urnas. Depois de termos arriscado nossa jovem e já problemática democracia. É por isso que precisamos falar sobre
Em evidência por sua passagem no Brasil, Malala Yousafzai é a estrela de documentário de 2015
Enquanto voltava para casa em seu ônibus escolar, Malala Yousafzai, de apenas 15 anos, foi surpreendida por um ataque brutal. A paquistanesa, que repercutiu no mundo todo ao falar pelo direito das mulheres à educação, foi baleada no rosto por um terrorista do Talibã.
Tendo sobrevivido à tentativa de assassinato, e continuamente ameaçada de morte, a jovem deixou o Paquistão com a família, tornou-se uma ativista mundialmente reconhecida e venceu o Prêmio Nobel da Paz em 2014. Atualmente, a muçulmana de 21 anos faz uma passagem diplomática pelo Brasil.
“Não foi um homem [que atirou em Malala]”, pontua seu pai, o educador e também ativista Ziauddin Yousafzai; “…foi uma ideologia”, completa. A fala é uma das mais marcantes do documentário de mesmo nome da brava jovem, dirigido por David Guggenheim e lançado em 2015.
Malala acompanha a rotina da família Yousafzai, em sua nova morada na Inglaterra, e alterna momentos de simplicidade caseira com arquivos sobre a vida pré e pós-ataque contra a paquistanesa. Descrita por si mesma como “uma garota comum”, a protagonista é representada no longa-metragem pela essência nobre e rara bravura.
Seja pelo destino ou forte coincidência, Malala leva o nome de uma personagem com história bastante similar à sua própria. Malalai foi, segundo uma lenda famosa no Paquistão, uma menina que incentivou soldados paquistaneses a não recuarem diante de uma batalha. “É melhor viver um dia como leão do que cem anos como escravo”, teria dito a jovem aos guerreiros já conformados. Mesmo sendo capaz de reacender seu ânimo, a garota, então, leva um tiro de arma de fogo, e morre.
É com a representação da lenda que o filme começa. Feita toda em animação – e tal como em alguns outros momentos da produção –, a cena de introdução transmite ao espectador um sentimento que permanece durante quase todo o longa: o de extrema sensibilidade.
A diferença entre Malala e Malalai (da lenda) consiste justamente no tamanho do legado que a primeira – ainda – constrói. Milagrosamente, a menina da vida real sobreviveu, e deixa-nos lições tão valiosas que é difícil de acreditar que uma pessoa tão jovem tenha um caráter tão grandioso e sábio.
Eu, Malala, livro escrito pela mesma em sua adolescência, atingiu sucesso global. Tal como tudo o que a ativista faz ou comenta, o mundo tem sede em conhecê-la cada vez mais. Sua alta capacidade de compaixão e disposição para lutar são o que há de mais admirável em um ser humano. Logo, com uma protagonista tão incrível quanto a paquistanesa, o documentário de Guggenheim não poderia ser menos do que interessantíssimo. Disponível na Netflix.
Trailer:
(Fonte: FilmIsNow Movie Trailers International)
Ficha técnica
Direção: David Guggenheim
Duração: 1h27
País: EUA
Ano: 2015
Elenco: Malala Yousafzai, Ziauddin Yousafzai, Toor Pekai Yousafzai
Gênero: Documentário
Distribuição: Fox Film do Brasil
Tudo o que sabemos sobre a 2ª temp. de The Handmaid’s Tale até agora
No ano passado, a plataforma de streaming Hulu liberou a primeira temporada da série baseada na obra de Margaret Atwood, The Handmaid’s Tale (O Conto da Aia, em tradução para o português). A produção acompanha a vida de aias escravizadas em uma sociedade patriarcal e totalitária, que prioriza a reprodução e a eugenia acima de quaisquer Direitos Humanos anteriormente conquistados pela população.
1. A DATA DE ESTREIA
No início deste mês, a Hulu anunciou que a segunda temporada da série tem data de estreia para 25 abril de 2018. Só faltam 3 meses!
2. O ENREDO
Segundo o showrunner Bruce Miller, a nova temporada vai acompanhar a rotina das colônias da fictícia Gilead – nação na qual os EUA teriam se tornado, num futuro distópico. Como praticamente toda a obra original de Atwood já foi adaptada nos dez primeiros episódios, desta vez, as subtramas contarão com a criatividade de sua produção, que trabalha na expansão do universo da história. Afinal, Miller afirmou recentemente, para o The Hollywood Reporter, que enxerga um longo futuro para a série, com até dez temporadas.
3. O RETORNO DE ALEXIS BLEDEL
A atriz Alexis Bledel (a Rory, de Gilmore Girls), que interpretou a aia denominada Ofglen, está confirmada para o elenco fixo de The Handmaid’s. E isso se deve, em grande parte, à sua marcante participação na temporada passada, que lhe proporcionou um Emmy de Melhor Atriz Convidada em Série de Drama. O que será que aconteceu à (não mais) Ofglen? Será que ela e Offred (Elisabeth Moss) vão se reencontrar? Aguardemos!
4. A PARTICIPAÇÃO DE MARISA TOMEI