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[Estreia] Tinta Bruta, grande vencedor do Festival do Rio, destaca-se pela extrema sensibilidade
O Beijo no Asfalto, texto de Nelson Rodrigues, marca a estreia de Murilo Benício como diretor de cinema
Estreia nesta quinta (06) O Beijo no Asfalto, ambicioso primeiro trabalho de Murilo Benício como diretor de cinema. Protagonizado por Lázaro Ramos e Débora Falabella, o longa chega às telas das salas de exibição transportando para o audiovisual, na íntegra e com maestria, o texto homônimo do grande dramaturgo brasileiro Nelson Rodrigues.
O Segredo de Davi: suspense com serial killer é uma das estreias nacionais de novembro
Sócrates, a história solitária de um jovem negro e homossexual que representará o Brasil no Spirit Award 2019
Depois de perder a mãe repentinamente, o jovem Sócrates (Christian Malheiros), de 15 anos, precisa enfrentar um luto solitário e sobreviver por conta própria. O garoto, negro, homossexual e morador da periferia da Baixada Santista, litoral de São Paulo, tinha a mãe como sua única família. Ao perdê-la, se vê sem ter idade para arrumar um emprego e correndo o risco de ter que viver em um abrigo ou com um pai que despreza.
[Estreia] Excelentíssimos, sobre o impeachment de Dilma Rousseff, é didático e toma partido
Café com Canela: a ausência de diretoras negras no cinema nacional e a militância de um filme afetivo
Em 1984, a diretora Adélia Sampaio lançava Amor Maldito, filme que seria reconhecido – e prestigiado -, hoje, como o primeiro longa-metragem de ficção dirigido por uma mulher negra no Brasil a estrear comercialmente. Desde então, 34 anos se passaram até que o segundo longa brasileiro de ficção dirigido por mulher negra chegasse às salas de exibição. Co-dirigido por Ary Rosa e Glenda Nicácio, Café com Canela estreou, em agosto, carregando consigo esse título importante e complexo: ao mesmo tempo em que é digno de comemoração, também revela o pior do nosso cinema nacional excludente.
Assim, um curta amazonense sobre identidade de gênero
Em aproximadamente 12 minutos, Assim, curta-metragem da diretora amazonense Keila Serruya, acompanha uma manhã cotidiana na vida de duas mulheres trans. No filme, as protagonistas, interpretadas por Nayla Bianca e Patricia Fontine, acordam, se arrumam, tomam café, saem para fazer compras no mercado e voltam para casa. Ações que, à primeira vista, podem parecer simples para a maioria das pessoas, mas que para mulheres transsexuais são como constantes desafios às suas existências.
Unicórnio: Eduardo Nunes homenageia obra de Hilda Hilst com poesia e deslumbre visual
Maria (Bárbara Luz) e a mãe (Patricia PIllar) vivem isoladas numa casa localizada entre montanhas e floresta. Depois da partida do pai (Zé Carlos Machado), as duas adotam sua própria dinâmica familiar codependente e cotidiana, cuidando da casa e da plantação. Porém, tudo muda quando um criador de cabras (Lee Taylor) chega à região para dividir o poço de água e a atenção das duas mulheres. Esta seria a sinopse linear de Unicórnio, um filme que de linear e convencional não tem nada – principalmente se pensarmos a nível de cinema nacional.
[Estreia] Com Karine Teles, Benzinho é um dos melhores filmes nacionais do ano
Se você assistiu ao ótimo Que Horas Ela Volta? (2015), de Anna Muylaert, com certeza se lembrará de Bárbara (Karine Teles) – a patroa hipócrita e elitista da protagonista Val (Regina Casé). Agora, visualize a personagem de Casé sendo interpretada por, ninguém menos que, Karine Teles. Difícil, não é? A atuação excelente de Teles no longa-metragem de Muylaert consagrou a atriz dentro do cenário audiovisual brasileiro.