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5 adaptações cinematográficas deste milênio tão boas quanto os livros
Cinema e literatura são campos completamente distintos. A partir do momento em que um roteiro é adaptado, é preciso considerar todas as variáveis e limites determinados pela sétima arte. Por exemplo: um romance regado de detalhes terá de ser automaticamente resumido para as telas. Isso se dá pelo simples fato de que, em um filme, certo dinamismo narrativo é fundamental para seu bom funcionamento.
Se metade de um livro é focada em meras descrições do cotidiano, na adaptação para o cinema, tais descrições não poderão ocupar muito mais do que os vinte primeiros minutos. Não há uma regra declarada sobre a questão, mas o bom senso dos produtores, diretor e roteirista, fazem toda a diferença no filme. Pensando nisso, selecionamos 5 obras cinematográficas, deste milênio, tão boas quanto suas histórias originais – ou seja, quanto os livros dos quais foram adaptadas.
1. O LADO BOM DA VIDA (2012)
De Matthew Quick, o romance O Lado Bom da Vida é um livro realmente interessante. A peculiaridade da história de um homem e uma mulher que se aproximam, ambos portadores de transtornos psiquiátricos, fora tão bem explorada que serviu como um ótimo ponto de partida para uma adaptação audiovisual.
Pat (Bradley Cooper) acaba de deixar o hospital psiquiátrico, onde esteve internado nos últimos tempos, e retorna à casa dos pais (interpretados por Robert De Niro e Jacki Weaver). Obcecado por recuperar o amor e a admiração da ex-esposa, Pat inicia uma rotina visada em sua transformação física e mental. Entre corridas diurnas e frases motivacionais, o protagonista conhece Tiffany (Jennifer Lawrence), uma jovem tão problemática quanto ele próprio. Juntos, os dois criam uma relação nada convencional de mútuo apoio.
Do diretor David O. Russel, O Lado Bom da Vida foi indicado ao Oscar de Melhor Filme e levou o de Melhor Atriz (para Jennifer Lawrence).
Trailer abaixo