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20 anos de A Bruxa de Blair e a revolução do terror
Terror emergente: a junção entre o suspense convencional e a narrativa silenciosa
Se você assistiu aos últimos lançamentos de terror nos cinemas, está a par de que o gênero se encontra em intensa transformação. Ao público geral, os filmes de terror precisam daquela dose “adequada” de jump scare (técnica usada nesse tipo de produção, com o intuito de assustar os espectadores a partir de mudanças bruscas de som ou imagem), uma história sobrenatural e outros clichês.
Longas-metragens como Annabelle (2014), que se encaixam perfeitamente em “terrores convencionais”, são os que atraem mais pessoas para as salas de cinema. Uma figura marcante e facilmente identificável, como a boneca demoníaca do título em questão, além de personagens histéricos e sustos constantes, fazem parte do maior estereótipo das produções do gênero.
Graças a isso, a aceitação em torno de filmes silenciosos, e nos quais o monstro não apareça, dificilmente é consenso do grande público. Esse é o caso de
O Babadook (2014), A Bruxa (2015), Ao Cair da Noite (2017) e Um Lugar Silencioso (2018)