Autor: Vanessa Panerari
Edifício Tatuapé Mahal, um curta de animação nacional dirigido por mulheres
A brasileira Carolina Markowicz foi destaque no Festival de Cannes deste ano ao ganhar o Queer Palm (prêmio independente atribuído ao melhor filme LGBT do festival) para curta-metragens por O Órfão. Seu mais recente trabalho, ainda inédito no Brasil, apresenta a história Jonatas (Kauan Alvarenga), um garoto, negro, que é adotado e depois devolvido pelos pais que não aceitam seu jeito “afeminado”.
Alce e Alice: uma websérie sobre como (não) fazer webséries
As personagens mulheres das séries espanholas do momento
A Espanha parece estar tomando um novo rumo no que diz respeito a representação de mulheres em séries de TV. Nos últimos tempos, o país conseguiu ganhar visibilidade internacional com três séries distribuídas pela Netflix (As Telefonistas, La Casa de Papel e O Ministério do Tempo) e despontar como produtor competente de séries de alta qualidade.
O Ministério do Tempo: série ganhadora do Prêmio Platino 2018 revisita a história da Espanha
Vencedora do Prêmio Platino 2018 na categoria de Melhor Série Ibero-Americana, O MInistério do Tempo tem suas três temporadas disponíveis na Netflix. Aos desavisados, a produção espanhola pode parecer apenas mais uma série de ficção sobre viagens no tempo, mas a obra criada pelos irmãos Javier e Pablo Olivares é um verdadeiro mergulho pelos séculos espanhóis.
Crítica: O Duplo, curta nacional de terror dirigido por Juliana Rojas
“Doppelgänger é um monstro ou ser fantástico que tem o dom de se tornar idêntico a alguém que ele passa a acompanhar. Considerado como presságio de má sorte, há quem diga que ele assume o negativo da pessoa, de modo a conduzi-la a fazer coisas cruéis que ela não faria naturalmente.Aqueles que tentam comunicar-se com seu próprio Doppelgänger são tidos como imprudentes e malfadados”.
Crítica: Perfeitos Desconhecidos
Perfeitos Desconhecidos, último trabalho do diretor espanhol Álex de la Iglesia, acaba de ser adicionado ao catálogo da Netflix – dois dias depois de Iglesia concorrer ao Prêmio Platino de Melhor Direção, no final de abril. O longa é um remake da comédia italiana ‘Perfetti Sconosciuti’, sucesso de crítica, público e euros arrecadados.
Crítica: O Bar, de Álex de la Iglesia, busca fazer críticas sociais através do caos
Há algum tempo O Bar, filme do espanhol Álex de la Iglesia, foi adicionado ao catálogo brasileiro da Netflix e causou uma certa divisão de opiniões entre a audiência. A princípio, o elenco conhecido do público que tem alguma proximidade com o cinema espanhol pode ser um atrativo. Entre os atores estão: Blanca Suárez (As Telefonistas), Carmen Machi (Volver, Amantes Passageiros, Namoro à Espanhola) e Mario Casas (Contratempo). Mesmo assim, há quem acredite que o filme seja um dos piores do diretor – que tem no currículo obras como O Dia da Besta, A Comunidade e Balada do Amor e do Ódio.
Conheça os ganhadores da quinta edição do Prêmio Platino, o Oscar do cinema latino
Na noite de ontem (29) aconteceu a 5ª edição da cerimônia do Prêmio Platino do cinema Ibero-Americano (transmitida no Brasil pelo Canal Brasil). A premiação, que este ano foi sediada na Riviera Maya, México, é uma importante vitrine para divulgar as produções cinematográficas e televisivas da América Latina, Espanha e Portugal. A partir da lista de indicados podemos ter contato com parte do que há de melhor no cinema de países que são tão pouco contemplados pelas grandes premiações da indústria internacional.
Ex-Pajé, documentário de Luiz Bolognesi, denuncia as mazelas da evangelização indígena no Brasil
Eu Não Sou Um Homem Fácil: comédia francesa da Netflix inverte estereótipos de gênero
O que aconteceria se um homem branco, hétero, de classe média e acostumado a usufruir de seus privilégios, sem peso na consciência, batesse com a cabeça e acordasse num mundo onde as mulheres são as opressoras e os homens são o “sexo frágil”? Essa é a premissa de Eu Não Sou Um Homem Frágil, comédia francesa original Netflix.