Tag: cinema mexicano
A Camareira representa o México no Oscar 2020
Crítica: Escola de Solteiras
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Ninguém Nunca Saberá: o machismo no México rural dos anos 70
Compra-me um Revólver: um conto nada encantado sobre ser garota em um México tomado pela violência
Tempo Compartilhado, um filme enigmático sobre férias estranhas
Dirigido por Sebastián Hoffman, o longa ganhou o prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Sundance e tem marcado presença nas listas de melhores filmes mexicanos de 2018, ao lado de filmes como Museu e Roma.
Sua proposta temática é clara: denunciar a indústria turística, expondo como o capitalismo selvagem é capaz de nos alienar e angustiar até quando o assunto é descanso. Sua realização, por outro lado, recorre a abstrações diversas. Tempo Compartilhado é um projeto ambicioso e exige que o espectador esteja disposto a vivenciar a experiência, digamos.
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Museu, protagonizado por Gael García Bernal, discute o valor simbólico da arte
Roma: cinema latino-americano, protagonismo feminino e luta de classes
Viva: novo filme da Pixar e o contexto social do México
Viva – A Vida é uma Festa (Coco, no título original) estreia nesta quinta (04) nos cinemas brasileiros. A nova animação da Disney•Pixar é dirigida por Lee Unkrich (Toy Story 3) e conta a história de Miguel, um menino de 12 anos que sonha em se tornar um cantor famoso e que sofre com a desaprovação de sua família diante desse desejo. Determinado a seguir seus objetivos, o garoto acaba envolvido em uma aventura inspirada no feriado mexicano do Dia dos Mortos.
A estreia de Viva no México – no dia 27 de outubro de 2017 – alcançou números extraordinários. No país, o longa teve o maior lançamento do cinema fora das férias de verão e para filmes de animação, atraindo 4 milhões de espectadores no primeiro dia.
Em entrevista ao jornal mexicano El Financiero, o diretor de programação da rede de cinemas Cinemex, Francisco Eguren, disse estar contente com o êxito do filme e atribuiu parte desse sucesso ao ânimo que a obra trouxe ao país – afinal, nos dias 7 e 19 de setembro do ano passado, a população mexicana ficou bastante abalada após os terremotos que deixaram centenas de vítimas fatais e milhares de feridos. “Creio que [a obra] veio como que para dar um abraço nos mexicanos. Ela coloca em evidência o nome do México em todo o mundo e abre portas para que [os demais países] compreendam uma de nossas tradições mais importantes”, declarou Eguren.
Mas,
nem tudo são flores quando o assunto é o lançamento de Viva