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[Coluna] BBB19: militância virou chacota e racismo ganhou palco
[Coluna] Precisamos falar sobre Hana e as masculinidades frágeis e tóxicas do BBB19
O Big Brother Brasil começou há menos de 20 dias e definitivamente não se fala em outra coisa na casa mais vigiada do país: Hana Khalil. Aliás, tanto dentro quanto fora da casa, todas as ações da participante viraram estopim para o início de debates sobre machismo, violências simbólicas e a importância do feminismo.
3 talk shows brasileiros que merecem a sua atenção
A televisão brasileira está cheia de programas ultrapassados, de cunho machista ou completamente esvaziados de sentido. O Domingão do Faustão, tendo estreado na Rede Globo em 1989, faz sucesso atualmente por suas competições de dança e canto com figuras famosas da emissora. Mas, ainda que inúmeros quadros – como Se Vira nos Trinta, Arquivo Confidencial e Video Cassetadas – representem algo aparentemente inocente para seu público, o programa de auditório caracteriza-se pelo entretenimento rápido e fácil.
Seguindo a mesma linha do Faustão, demais programas do gênero, como Domingo Legal, Caldeirão do Huck e os condenáveis Casos de Família e Pânico na TV (ou na Band), representam tudo o que há de pior na televisão nacional. Apelações, exposições e até mesmo ações criminosas, tal como invasões de propriedades privadas e tentativas de justiça com as próprias mãos, denunciam as reais intenções desses programas.
Mascarado de entretenimento, o gênero mencionado atua como influenciador social, tanto quanto jornalísticos e programas extremamente conservadores. Em contrapartida, temos os chamados talk shows – cujo maior objetivo é a discussão de temas políticos e/ ou sociais do momento. Jô Soares e Marília Gabriela são os apresentadores deste gênero de maior reconhecimento popular. No entanto, a contaminação dos talk shows por debates e mediadores medíocres é inegável. O maior exemplo disso está no The Noite, com Danilo Gentili.
Contra tudo isso, preparamos uma lista com
três talk shows brasileiros
[Coluna] BBB 18: A edição que tentou se reinventar e caiu nas graças da internet
começou, no final de janeiro, já chamando atenção pela seleção de participantes. Ficou claro que a produção escolheu a dedo perfis de pessoas que poderiam engajar a internet, colaborando para o aumento da audiência. Personagens que, pelo menos à primeira vista, representassem estereótipos de figuras da própria internet, como a influenciadora digital, a que filosofa sobre a vida, o hipster, o engraçadão que vira meme ou o que faz “textão”.
[Coluna] BBB 18: a polarização das redes sociais na tela da Rede Globo
Naturalmente, depois de tantas edições, o formato se esgota. Nas primeiras vezes em que o reality show foi ao ar, a produção tentava recrutar participantes “gente como a gente”. Depois, houve edições nas quais todo mundo parecia um modelo fotográfico, e, em seguida, acabaram voltando a procurar gente “real”. Agora,
a última moda é selecionar participantes com comportamentos específicos