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[Estreia] O Animal Cordial explora a animalização e a crueldade do homem
Nesta quinta (09), estreia o novo filme de Gabriela Amaral Almeida (A Mão Que Afaga), o thriller psicológico O Animal Cordial. Notável por ser um filme de gênero (ou seja, que caracteriza-se por elementos muito marcantes de um gênero próprio), o sangrento longa-metragem se passa inteiramente dentro de um restaurante de classe média.
Mulheres Alteradas poderia ter sido, mas não foi
Mulheres Alteradas, comédia brasileira que estreou no último dia 5, começa sua projeção explicando o próprio título: mulheres alteradas não são “loucas”, são mulheres modificadas. Mulheres que mudam. Esse é um esclarecimento necessário, principalmente se considerarmos o contexto de comédias nacionais que constantemente apelam para títulos e narrativas sobre mulheres desequilibradas.
[Estreia] Além do Homem, com Sérgio Guizé, aproveita-se de um Brasil estereotipado
Estreia: Baronesa, de Juliana Antunes, é espontâneo e potente
Leidiane cuida dos filhos sozinha enquanto espera pelo marido que está preso. Andreia se empenha em juntar dinheiro para se mudar. Vizinhas e amigas, elas sobrevivem em um bairro violento da periferia de Belo Horizonte, trocam confidências, compartilham vivências, aflições, tragédias particulares, pequenas alegrias e protagonizam Baronesa.
Estreia: ‘Chega de Fiu Fiu’ mostra por que o feminismo é tão necessário
Após quatro anos de produção, o documentário brasileiro Chega de Fiu Fiu, inspirado na campanha de combate ao assédio da ONG Think Olga, teve sua primeira sessão de exibição em São Paulo, na última terça (15). Previsto para entrar em circuito comercial, o longa-metragem – que só foi possível graças à arrecadação de mais de 1200 contribuintes no site do Catarse – conta com diversas entrevistas e três personagens principais: Teresa Chaves, de São Paulo (SP), Rosa Luz, de Brasília (DF), e Raquel Carvalho, de Salvador (BA).
Crítica: O Duplo, curta nacional de terror dirigido por Juliana Rojas
“Doppelgänger é um monstro ou ser fantástico que tem o dom de se tornar idêntico a alguém que ele passa a acompanhar. Considerado como presságio de má sorte, há quem diga que ele assume o negativo da pessoa, de modo a conduzi-la a fazer coisas cruéis que ela não faria naturalmente.Aqueles que tentam comunicar-se com seu próprio Doppelgänger são tidos como imprudentes e malfadados”.
Ex-Pajé, documentário de Luiz Bolognesi, denuncia as mazelas da evangelização indígena no Brasil
Estreia: Todo Clichê do Amor, segundo longa de Rafael Primot
Uma stripper (Marjorie Estiano) obcecada em ser mãe; um entregador (Rafael Primot) que se torna assassino para conquistar uma garçonete (Débora Falabella) que já é comprometida e dá aulas para crianças com deficiência auditiva; uma madrasta (Maria Luisa Mendonça) que, durante o velório do marido, faz a última tentativa de conseguir uma boa relação com a enteada (Amanda Mirasci). Estas são as histórias que compõem Todo Clichê do Amor, segundo longa de Rafael Primot.
Arábia é a prova de que o cinema nacional é especial e pulsante
O cinema nacional anda a todo vapor, produzindo obras primas contemporâneas que abordam questões profundamente brasileiras e urgentes. Nos últimos anos, filmes como Que Horas Ela Volta?, Era o Hotel Cambridge, Como Nossos Pais, Branco Sai, Preto Fica e Hoje Eu Quero Voltar Sozinho despontaram como preciosidades do nosso cinema. Agora, com a estreia de Arábia, vencedor da categoria de Melhor Filme do Festival de Brasília 2017, essa lista só tem a ganhar.