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[Coluna] Assédio, da Globo, rema em direção às séries gringas, mas afunda nos clichês das novelas
Livremente inspirada no livro “A clínica: A farsa e os crimes de Roger Abdelmassih”, escrito pelo jornalista Vicente Vilardaga, a série Assédio estreou, no último dia 21, na plataforma de video on demand da Rede Globo, a Globo Play. Com 10 episódios de aproximadamente 40 minutos cada, um elenco repleto de estrelas da emissora e muita divulgação na internet, a produção faz uma releitura do caso Abdelmassih.
Camocim: a dualidade política do interior do Brasil sob o olhar engajado de uma jovem
Camocim de São Félix é uma pequena cidade do interior de Pernambuco, habitada por aproximadamente 18 mil brasileiros. Ali, a atmosfera pacata dura somente até a chegada dos períodos de eleição, quando a cidade se divide em duas, como torcidas de futebol em dia de jogo. Nessa época, a maioria das pessoas deixa a racionalidade de lado para disputar os conceitos de certo e errado.
Com The Tale, Jennifer Fox revisita os próprios episódios de abuso infantil
[Crítica] O Bosque: nova série francesa da Netflix é pouco autêntica, mas funciona
Em junho, a Netflix somou mais uma série francesa de investigação policial e suspense ao seu catálogo. Repetindo elementos de suas antecessoras A Louva-a-Deus e Glacé, O Bosque estreou como produção original da plataforma de streaming trazendo ao centro de sua narrativa desaparecimentos e crimes que acontecem num pequeno vilarejo do interior da França, onde todos se conhecem e estão, de certa forma, conectados por mistérios, mentiras e traições.
Mulheres Alteradas poderia ter sido, mas não foi
Mulheres Alteradas, comédia brasileira que estreou no último dia 5, começa sua projeção explicando o próprio título: mulheres alteradas não são “loucas”, são mulheres modificadas. Mulheres que mudam. Esse é um esclarecimento necessário, principalmente se considerarmos o contexto de comédias nacionais que constantemente apelam para títulos e narrativas sobre mulheres desequilibradas.
Samantha! é irônica e bem-humorada ao tratar da toxicidade do espetáculo brasileiro
Falar de comédia no Brasil é sempre uma tarefa difícil. Até pouco tempo atrás nós éramos o país que tocava a música da boquinha da garrafa, do grupo É o Tchan, em festas infantis com a maior naturalidade. Hoje, há quem reclame que o “politicamente correto” está “encaretando” o mundo e há quem já tenha entendido que, na verdade, ele exige que o humor seja o melhor de si mesmo, inteligente e combativo. Nesse cenário de mudanças nasce a terceira série brasileira original Netflix: Samantha!.
Conheça o FIM, festival que propõe o fim da sub-representatividade feminina no cinema
[Estreia] 50 são os novos 30, comédia francesa dirigida e protagonizada por Valérie Lemercier
Aos 50 anos, Marie-Francine (Valérie Lemercier) vê sua vida mudar drasticamente quando é demitida do emprego que ama e abandonada pelo marido, que a troca por uma mulher mais jovem. Em pouco tempo, a protagonista de 50 são os novos 30 perde toda a estabilidade que havia alcançado ao longo da vida e precisa voltar a morar com os pais, aceitando suas regras como se fosse uma adolescente.
‘As Boas Maneiras’ é a estreia que você precisa assistir em junho
No início de junho, As Boas Maneiras, novo trabalho da dupla de diretores Juliana Rojas e Marco Dutra, estreou nos cinemas brasileiros sob muitos elogios da crítica especializada. Essa é segunda vez em que Rojas e Dutra dividem direção. Em 2011, os dois estrearam Trabalhar Cansa, longa que aposta no suspense e no sobrenatural para desenvolver alegorias sobre relações de trabalho, aflições da classe média e dinâmicas sociais.
Crítica: Layla M.
Layla M. (Nora El Koussour), personagem-título do filme da holandesa Mijke de Jong, é uma garota muçulmana que nasceu em Amsterdam. Apesar de nunca ter conhecido outra realidade, a jovem vive ininterruptamente assombrada por uma sensação de não pertencimento, consequência da crescente onda de xenofobia que assola a Europa.