Tag: bruxaria
Crítica: Desalma (Globoplay)
Crítica: Sempre Bruxa (2ª Temporada)
Crítica: Luna Nera (Netflix)
Eu Não Sou uma Bruxa: a perseguição contra as mulheres nunca parou
Sempre Bruxa, uma série colombiana Netflix feita e protagonizada por mulheres
Quando a Netflix liberou o teaser de Sempre Bruxa, há mais ou menos um mês atrás, muita gente foi tomada por curiosidade e expectativa em relação à série. O recente sucesso de O Mundo Sombrio de Sabrina deve ser um dos motivos para a empolgação gerada, já que essa nova onda de produções protagonizadas por mulheres parece agradar um nicho de audiência que procura por entretenimento, empoderamento e misticismo. Mas não se engane: apesar de apresentarem jovens bruxas como protagonistas, as duas obras originais Netflix têm muito pouco em comum.
5 motivos incríveis para ver O Mundo Sombrio de Sabrina, da Netflix
Espelho da Vida vs. Outlander: as semelhanças entre a nova novela das 6 e a série da Starz
Espelho da Vida, a nova novela das 6 da Rede Globo, acaba de estrear (nesta terça, 25) e já garante uma trama cheia de mistérios. Escrita por Elizabeth Jhin e com direção artística de Pedro Vasconcelos, o folhetim aposta em um elenco pouco conhecido pelo grande público, com nomes como o de Vitória Strada – em seu segundo trabalho na televisão, e também como protagonista –, o da estreante e influenciadora digital Kéfera Buchamann, e o de João Vicente de Castro (que atuou como o vilão de Rock Story, em 2016).
Seguindo os rumos de seus trabalhos anteriores para a emissora carioca (Amor Eterno Amor, Além do Tempo), a autora constrói o universo fictício da novela em cima da crença no espiritismo.
Cris (Strada) é uma jovem atriz que, após chegar em Rosa Branca (Minas Gerais) com o namorado Alain (Castro), um bem-sucedido diretor de novelas, entra em contato com a vida passada. E, seja por coincidência ou destino, a artista é escalada para viver Julia Castelo nos cinemas – ou melhor, para interpretar uma versão de quem ela própria já fora e, sem que saibam, em outra encarnação (também vivida por Strada).
Assim, e a partir da curta sinopse divulgada pela Rede Globo, a protagonista terá contato com um misterioso portal para o passado; e, de volta à época em que Julia viveu, poderá desvendar como e por que (ela mesma) morreu. No núcleo protagonista, Espelho da Vida também conta com nomes de peso da emissora, como Alinne Moraes, na pele da vilã Isabel, e Rafael Cardoso, como Danilo, ou o grande amor de Julia.
Outlander
Por mais distante que uma novela brasileira possa estar das produções de streaming hollywoodianas, o enredo principal de Espelho da Vida se assemelha – e muito – à “menina dos olhos” da plataforma estadunidense Starz: a épica Outlander. Tida como uma superprodução – que, tal como o folhetim da Globo, envolve misticismo, viagem no tempo, amores eternos e cenários históricos – a série britânico-americana é inspirada nos romances literários de Diana Gabaldon.
Outlander, o primeiro livro, fora publicado pela primeira vez em 1991; sendo, portanto, bem mais antigo que a história de Elizabeth Jhin – pelo menos, do início de sua produção. Independentemente de uma obra ter sido inspirada na outra, ou não, o interessante, aqui, são as semelhanças entre essas duas histórias; ambientadas e produzidas para públicos bastante diferentes um do outro.
Enquanto que Outlander (a série) contém violência, sexo e nudez explícita, Espelho da Vida alimenta-se de sutilezas. E, assim como nos demais folhetins das 18 horas, este é de uma pureza facilmente digerida pelo público livre (com baixa classificação etária indicativa).
Tramas
Segundo o que nos é apresentado pela sinopse da série americana, Claire Randall (Caitriona Balfe) é uma enfermeira inglesa dos anos 40 que, após um período de serviço aos feridos da Segunda Guerra Mundial, viaja à Escócia com o marido, o professor de história Frank (Tobias Menzies). Em terras estrangeiras, a enfermeira descobre um portal místico que a faz viajar, acidentalmente, 200 anos no passado.
Quando desperta, Claire precisa lidar com uma realidade na qual escoceses lutam contra a Inglaterra e a favor da dinastia Stuart no poder. Além disso, a protagonista encontra o antepassado de seu marido, o capitão Jonathan Randall (também interpretado por Menzies), e Jamie (Sam Heughan), um jovem escocês que mudará a percepção de vida da enfermeira.
Em comum, tanto a novela da Globo quanto a série da Starz colocam um casal de protagonistas como os forasteiros de seus ambientes centrais. Em Espelho da Vida, Cris e Alain chegam em Rosa Branca – a cidade natal do diretor de TV, mas que, atualmente, lhe é tão estranha quanto qualquer outro lugar. Para Cris, mesmo sem nunca ter estado, nesta vida, no município mineiro, Rosa Branca lhe é extremamente familiar.
Magia e espiritismo
O realismo fantástico de Outlander vai de encontro direto a Espelho da Vida, quando este último usa o artifício da viagem no tempo a seu favor. Enquanto que, na faixa das 7, acompanhamos uma família do século XIX em nosso presente (com O Tempo não Para), na faixa das 6, a viagem ao passado é o combustível motor da história. Tanto Cris quanto Claire voltam a passados anteriores às datas de seus nascimentos – o que denota o uso de
certo realismo fantástico por ambas as autoras
[Análise] Teaser do remake de ‘Suspiria’ entrega um visual cult e tão perturbador quanto o filme original
(Teaser trailer abaixo):
(Fonte: Movieclips Trailers / YouTube)
Suzy Bannion (Johnson; no original, Jessica Harper) é uma jovem bailarina norte-americana que embarca para Berlim, na Alemanha, com o objetivo de integrar uma prestigiada escola de balé. Assim que chega, a protagonista tem de lidar com os mistérios que assombram o local, como o desaparecimento de uma colega da academia, Patricia (Chloë Grace Moretz), e os estranhos comportamentos de Madame Blanc (Tilda Swinton; vivida originalmente por Joan Bennet) e da também bailarina Sara (Mia Goth; Stefania Casini).
Versão de 1977
Tal como a primeira versão, o teaser do remake mostra que o clima de horror e suspense visceral continuam a ser parte fundamental da história. Suspiria (de 1977) é um terror gore, com muito sangue, chuva de vermes e mortes violentas. Sua trama, por mais intrigante que seja, tem um desfecho um tanto quanto rápido – ou, até mesmo, bobo. Mas, considerando a época de lançamento e a aclamação da crítica (com 92% de aprovação no site Rotten Tomatoes), é compreensível que o enfoque do roteiro não esteja na construção de um enredo complexo.
Ao contrário disso, a produção de Argento tem como maior mérito a junção de elementos sombrios, como a temática de bruxaria, uma
trilha sonora horripilante