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Chico, uma distopia realista?
O ano é 2029. Durante os 13 anos seguintes ao golpe que provocou o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, o racismo foi institucionalizado no Brasil. Pressupõe-se que, mais cedo ou mais tarde, crianças pobres, negras e marginalizadas virão a cometer algum crime. Por isso, assim que nascem elas são marcadas com tornozeleiras de rastreamento que as acompanharão por toda a vida. Chico é uma dessas crianças. Negro, pobre, morador de favela.
Tentei: o ciclo da violência doméstica em 14 minutos
Atenção: este texto contém spoilers. Antes de seguir com a leitura, assista ao curta aqui.
Aos 34 anos e tomada pela coragem que reuniu ao longo de muito tempo, Glória (Patricia Saravy) decide, numa manhã que tinha tudo para ser como qualquer outra, se livrar de um ciclo que a oprime e fragiliza há mais de uma década e recuperar o seu direito de ser, de existir com dignidade.
De Tanto Olhar o Céu Gastei Meus Olhos
A Passagem do Cometa: o aborto no cinema fantástico de Juliana Rojas
É fevereiro de 1986, última vez em que o cometa Halley, que “visita” a Terra a cada 75 anos, pôde ser visto. Numa clínica clandestina de abortos, algumas mulheres estão reunidas.
A secretária Júlia (Mariza Junqueira) e Dra. Adelaide (Gilda Nomacce) estão trabalhando. Thais (Ivy Souza) chega discretamente para fazer um aborto, com sua amiga Manoela (Nana Yazbek) como acompanhante. Mais tarde, Jandira (Helena Albergaria) surge repentinamente precisando de ajuda por conta de um aborto caseiro que aparentemente deu errado.
‘O Florescer da Voz’: curta inspirado em cordel retrata o papel da mulher negra
Edifício Tatuapé Mahal, um curta de animação nacional dirigido por mulheres
A brasileira Carolina Markowicz foi destaque no Festival de Cannes deste ano ao ganhar o Queer Palm (prêmio independente atribuído ao melhor filme LGBT do festival) para curta-metragens por O Órfão. Seu mais recente trabalho, ainda inédito no Brasil, apresenta a história Jonatas (Kauan Alvarenga), um garoto, negro, que é adotado e depois devolvido pelos pais que não aceitam seu jeito “afeminado”.
Crítica: O Duplo, curta nacional de terror dirigido por Juliana Rojas
“Doppelgänger é um monstro ou ser fantástico que tem o dom de se tornar idêntico a alguém que ele passa a acompanhar. Considerado como presságio de má sorte, há quem diga que ele assume o negativo da pessoa, de modo a conduzi-la a fazer coisas cruéis que ela não faria naturalmente.Aqueles que tentam comunicar-se com seu próprio Doppelgänger são tidos como imprudentes e malfadados”.
3 curtas-metragens nacionais e dirigidos por mulheres para assistir no YouTube
Em março, a Francamente, querida! publicou uma lista com três curta-metragens nacionais dirigidos por mulheres negras e uma outra com três indicações de curtas-metragens nacionais para assistir no site Porta Curtas. Desta vez, listamos três curtas nacionais dirigidos por mulheres que você pode assistir facilmente na internet. Confira:
3 curtas-metragens nacionais e dirigidos por mulheres negras que você não pode deixar de ver
Ao contrário do que a mídia tradicional brasileira dá a entender, o Dia Internacional da Mulher não é uma data comemorativa. É um dia que simboliza toda a luta das mulheres que vieram antes de nós e das que estão ao nosso lado; dia de reflexão. Sendo assim, uma ótima maneira de passar por essa semana especial é valorizando o trabalho das pessoas que são as mais invisibilizadas no nosso cinema nacional: as mulheres negras.
Três curtas-metragens nacionais para assistir no Porta Curtas
Um curta-metragem pode servir de porta de entrada para muitos diretores no difícil mundo do cinema. Através dele, é possível treinarmos identidades narrativa e estética, com um orçamento muito menor do que um grande longa exigiria. Mas, isso não significa que curtas sejam “treinamentos” de qualidade duvidosa. Apesar da menor duração, eles podem ser filmes tão bons quanto os longas, e até melhores do que muito filme de duas horas que existe por aí.