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Os Mortos-Vivos, um curta-metragem de suspense sobre o “sumiço dos contatinhos”
Anita Rocha da Silveira forma parte, ao lado de Juliana Rojas e Gabriela Amaral Almeida, do trio de diretoras mulheres que vêm se destacando no cinema nacional de gênero. Em 2016, a diretora lançava Mate-me Por Favor, longa-metragem de terror bastante premiado. Alguns anos antes, ela já treinava construir metáforas usando elementos de horror e suspense para retratar conflitos adolescentes no curta-metragem Os Mortos-Vivos.
Parece Comigo, um curta-metragem sobre a importância da representatividade na infância
Assim, um curta amazonense sobre identidade de gênero
Em aproximadamente 12 minutos, Assim, curta-metragem da diretora amazonense Keila Serruya, acompanha uma manhã cotidiana na vida de duas mulheres trans. No filme, as protagonistas, interpretadas por Nayla Bianca e Patricia Fontine, acordam, se arrumam, tomam café, saem para fazer compras no mercado e voltam para casa. Ações que, à primeira vista, podem parecer simples para a maioria das pessoas, mas que para mulheres transsexuais são como constantes desafios às suas existências.
Manual para incentivar o cinema nacional
Era noite de domingo (2/9) quando o Museu Nacional, localizado na Quinta da Boa Vista, Rio de Janeiro, pegou fogo. Um incêndio que transformou em cinzas milhões de itens do acervo. Registros dos mais diversos sobre nossa história e ancestralidade. São prejuízos culturais e científicos imensuráveis, irreparáveis e desoladores.
Ameaçados, de Julia Mariano, aborda violações dos direitos humanos no Pará
Em 2014, a diretora Julia Mariano estreou Ameaçados, curta-metragem documental que aborda violações de direitos humanos no campo e trata da questão da terra como espaço de disputa entre camponeses menos favorecidos socialmente e abandonados pelo Estado e o poder de pecuaristas, mineradoras e madeireiras.
Chico, uma distopia realista?
O ano é 2029. Durante os 13 anos seguintes ao golpe que provocou o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, o racismo foi institucionalizado no Brasil. Pressupõe-se que, mais cedo ou mais tarde, crianças pobres, negras e marginalizadas virão a cometer algum crime. Por isso, assim que nascem elas são marcadas com tornozeleiras de rastreamento que as acompanharão por toda a vida. Chico é uma dessas crianças. Negro, pobre, morador de favela.
Tentei: o ciclo da violência doméstica em 14 minutos
Atenção: este texto contém spoilers. Antes de seguir com a leitura, assista ao curta aqui.
Aos 34 anos e tomada pela coragem que reuniu ao longo de muito tempo, Glória (Patricia Saravy) decide, numa manhã que tinha tudo para ser como qualquer outra, se livrar de um ciclo que a oprime e fragiliza há mais de uma década e recuperar o seu direito de ser, de existir com dignidade.
A Passagem do Cometa: o aborto no cinema fantástico de Juliana Rojas
É fevereiro de 1986, última vez em que o cometa Halley, que “visita” a Terra a cada 75 anos, pôde ser visto. Numa clínica clandestina de abortos, algumas mulheres estão reunidas.
A secretária Júlia (Mariza Junqueira) e Dra. Adelaide (Gilda Nomacce) estão trabalhando. Thais (Ivy Souza) chega discretamente para fazer um aborto, com sua amiga Manoela (Nana Yazbek) como acompanhante. Mais tarde, Jandira (Helena Albergaria) surge repentinamente precisando de ajuda por conta de um aborto caseiro que aparentemente deu errado.
Edifício Tatuapé Mahal, um curta de animação nacional dirigido por mulheres
A brasileira Carolina Markowicz foi destaque no Festival de Cannes deste ano ao ganhar o Queer Palm (prêmio independente atribuído ao melhor filme LGBT do festival) para curta-metragens por O Órfão. Seu mais recente trabalho, ainda inédito no Brasil, apresenta a história Jonatas (Kauan Alvarenga), um garoto, negro, que é adotado e depois devolvido pelos pais que não aceitam seu jeito “afeminado”.
Crítica: O Duplo, curta nacional de terror dirigido por Juliana Rojas
“Doppelgänger é um monstro ou ser fantástico que tem o dom de se tornar idêntico a alguém que ele passa a acompanhar. Considerado como presságio de má sorte, há quem diga que ele assume o negativo da pessoa, de modo a conduzi-la a fazer coisas cruéis que ela não faria naturalmente.Aqueles que tentam comunicar-se com seu próprio Doppelgänger são tidos como imprudentes e malfadados”.