Tag: diretoras de cinema
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5 filmes dirigidos por mulheres para assistir na 42ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo
Entre os dias 18 e 31 de outubro acontece a 42ª edição da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. Ao todo, serão exibidos mais de 300 filmes, vindos de diversos lugares do mundo, e muitos deles dirigidos por mulheres. Para te ajudar a organizar sua programação em meio a tanta variedade de opções, destacamos cinco obras dirigidas por mulheres que são imperdíveis! Confira:
1. ILHA – Glenda Nicácio e Ary Rosa (Brasil)
Em agosto deste ano, Glenda Nicácio rompeu um hiato de décadas e se tornou a única diretora brasileira negra a lançar um filme de ficção em circuito comercial nos últimos 30 anos. O filme era o encantador Café com Canela, codirigido por Ary Rosa.
Agora, durante a Mostra, a dupla faz seu segundo longa-metragem, Ilha, chegar às grandes telas. Dessa vez, os diretores contam a história de Emerson, um jovem da periferia que quer fazer um filme sobre a Ilha, um lugar onde quem nasce não consegue escapar. Para colocar seu plano em ação, o personagem sequestra um cineasta e os dois passam a reencenar sua vida.
Ilha é um título fundamental para quem gosta de acompanhar a diversidade do cinema nacional contemporâneo dirigido por mulheres.
Sessões na Mostra: ESPAÇO ITAÚ DE CINEMA - FREI CANECA - 26/10/18 - 19:10 - (Sexta) CINESALA - 27/10/18 - 14:00 - (Sábado) CINE CAIXA BELAS ARTES - 30/10/18 - 15:30 - (Terça)
2. FAMÍLIA SUBMERSA – Maria Alché (Argentina)
Quando Marcela (Mercedes Morán) perde sua irmã Rina, o processo de luto e o fluxo contínuo da rotina familiar tornam sua vida um tanto quanto sufocante. A protagonista passa a viver no automático, dividindo seu tempo entre embalar as coisas da irmã, resolver burocracias e atender às demandas da família.
A vida não para enquanto ela sente dor. A filha precisa dela por estar triste depois de uma briga com o namorado. As coisas dentro de casa quebram. O filho precisa de ajuda para estudar.
Na iminência de um transbordamento de sentimentos represados, Marcela consegue um respiro ao conhecer Nacho (Esteban Bigliardi), amigo de uma de suas filhas. Dessa parceria improvável, ela tira forças para embarcar numa viagem pessoal de redescobrimento de si mesma.
Assim, ao mesmo tempo em que equilibra todos os pratos do cotidiano e da perda, recebendo parentes e lidando com pequenos conflitos, a personagem procura, em si mesma e numa certa ancestralidade, condições de bancar quem deseja ser.
Em Família Submersa, a diretora e roteirista Maria Alché consegue representar delicada e melancolicamente o que é estar sozinho em meio ao caos e a multidão. Importante destacar também a magistral interpretação de Mercedes Morán, o trabalho de cenografia e o trabalho da diretora de fotografia Hélène Louvart, que consegue criar uma atmosfera simultaneamente fresca e asfixiante.
Sessões na Mostra:
INSTITUTO MOREIRA SALLES - PAULISTA - 18/10/18 - 19:50 - (Quinta)
ESPAÇO ITAÚ DE CINEMA - AUGUSTA ANEXO - 19/10/18 - 17:40 - (Sexta)
ESPAÇO ITAÚ DE CINEMA - FREI CANECA - 26/10/18 - 19:15 - (Sexta)
ESPAÇO ITAÚ DE CINEMA - FREI CANECA - 27/10/18 - 16:40 - (Sábado)
CINESALA - 28/10/18 - 14:00 - (Domingo)
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XXY: intersexualidade no cinema argentino
Alex (Inés Efron) nasceu com características sexuais femininas e masculinas. Tentando poupar a filha dos preconceitos de terceiros e de médicos que queriam “corrigir” a genital da criança, Kraken (Ricardo Darín) e Suli (Valeria Bertuccelli) se mudaram da Argentina para uma pequena vila no Uruguai. Anos mais tarde, a família recebe a visita de um casal de amigos e de seu filho Álvaro (Martín Piroyansky). É então que Alex, agora com 15 anos, e o jovem visitante começam sua própria jornada de descobertas sobre identidade de gênero e orientação sexual.
Conheça o FIM, festival que propõe o fim da sub-representatividade feminina no cinema
De acordo com o material de divulgação do festival: “A sigla FIM não surge por acaso. O Festival quer o fim da sub-representatividade feminina no cinema, estimulando o começo de um novo ciclo com maior espaço para as mulheres de todas as etnias e de diferentes regiões do Brasil e do mundo”.
Ao todo serão exibidos 28 longas-metragens dirigidos por mulheres e distribuídos entre =&1=&, =&2=&, =&3=& e =&4=&
A exibição do filme =&5=&, de Elisa Bracher, abre o Festival na noite do dia 4, no CineSesc. No local também será exibido o longa=&6=&, da diretora Monique Gardenberg, que encerra a primeira edição do =&7=&