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O Anjo: face angelical, comportamento profano
Carlos Eduardo Robledo Puch ficou conhecido na Argentina do início dos anos 1970. Tornou-se um fenômeno midiático do país quando a imprensa revelou publicamente sua identidade de assassino em série, ladrão e criminoso sexual. Com menos de 20 anos de idade, cachos loiros, pele clara e lábios rosados, Carlos foi apelidado de “O Anjo da Morte”. Baseado nessa história popular argentina nasce O Anjo, filme de Luis Ortega.
Realidade Virtual na 42ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo
Repetindo o feito do ano passado, a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo traz, em sua 42ª edição, uma mostra paralela de filmes em realidade virtual. Ao todo são 21 filmes em curta-metragem (entre animações, ficções e documentários) exibidos no auditório do CineSesc e que, juntos, traçam um panorama do que há de mais recente no audiovisual sendo produzido nesse formato.
A Favorita representa uma fase mais amena de Yorgos Lanthimos?
Há algum tempo Yorgos Lanthimos vem figurando no imaginário dos apaixonados por cinema como “o diretor grego dos filmes impactantes”, e não é para menos. O Lagosta e O Sacrifício do Cervo Sagrado, seus dois últimos trabalhos, estão aí para comprovar que o cineasta caminha com fluidez pelos terrenos tortuosos do que há de pior no ser humano e nas organizações sociais.
Rafiki, a história de amor lésbico censurada no Quênia
José, o filme guatemalteco que ganhou o Leão Queer no Festival de Veneza
Falar de amor é figurinha mais do que carimbada no cinema universal. Politizar o amor, no entanto, é um ato de resistência. Isso é o que faz o diretor sino-americano Li Cheng em seu filme José, ganhador do Leão Queer no Festival de Veneza de 2018 – prêmio entregue pela Associação para a Visibilidade do Mundo Homossexual.
10 filmes latinos para assistir na 42ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo
A 42ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo traz à cidade, entre os dias 18 e 31 de outubro, uma seleção de cerca de 30 títulos produzidos por países latino- americanos, como Chile, México, Equador, Argentina e Guatemala. Alguns deles foram premiados em festivais internacionais, outros foram pré-indicados por seus países de origem para concorrerem ao Oscar 2018 de Melhor Filme Estrangeiro.
5 filmes dirigidos por mulheres para assistir na 42ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo
Entre os dias 18 e 31 de outubro acontece a 42ª edição da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. Ao todo, serão exibidos mais de 300 filmes, vindos de diversos lugares do mundo, e muitos deles dirigidos por mulheres. Para te ajudar a organizar sua programação em meio a tanta variedade de opções, destacamos cinco obras dirigidas por mulheres que são imperdíveis! Confira:
1. ILHA – Glenda Nicácio e Ary Rosa (Brasil)
Em agosto deste ano, Glenda Nicácio rompeu um hiato de décadas e se tornou a única diretora brasileira negra a lançar um filme de ficção em circuito comercial nos últimos 30 anos. O filme era o encantador Café com Canela, codirigido por Ary Rosa.
Agora, durante a Mostra, a dupla faz seu segundo longa-metragem, Ilha, chegar às grandes telas. Dessa vez, os diretores contam a história de Emerson, um jovem da periferia que quer fazer um filme sobre a Ilha, um lugar onde quem nasce não consegue escapar. Para colocar seu plano em ação, o personagem sequestra um cineasta e os dois passam a reencenar sua vida.
Ilha é um título fundamental para quem gosta de acompanhar a diversidade do cinema nacional contemporâneo dirigido por mulheres.
Sessões na Mostra: ESPAÇO ITAÚ DE CINEMA - FREI CANECA - 26/10/18 - 19:10 - (Sexta) CINESALA - 27/10/18 - 14:00 - (Sábado) CINE CAIXA BELAS ARTES - 30/10/18 - 15:30 - (Terça)
2. FAMÍLIA SUBMERSA – Maria Alché (Argentina)
Quando Marcela (Mercedes Morán) perde sua irmã Rina, o processo de luto e o fluxo contínuo da rotina familiar tornam sua vida um tanto quanto sufocante. A protagonista passa a viver no automático, dividindo seu tempo entre embalar as coisas da irmã, resolver burocracias e atender às demandas da família.
A vida não para enquanto ela sente dor. A filha precisa dela por estar triste depois de uma briga com o namorado. As coisas dentro de casa quebram. O filho precisa de ajuda para estudar.
Na iminência de um transbordamento de sentimentos represados, Marcela consegue um respiro ao conhecer Nacho (Esteban Bigliardi), amigo de uma de suas filhas. Dessa parceria improvável, ela tira forças para embarcar numa viagem pessoal de redescobrimento de si mesma.
Assim, ao mesmo tempo em que equilibra todos os pratos do cotidiano e da perda, recebendo parentes e lidando com pequenos conflitos, a personagem procura, em si mesma e numa certa ancestralidade, condições de bancar quem deseja ser.
Em Família Submersa, a diretora e roteirista Maria Alché consegue representar delicada e melancolicamente o que é estar sozinho em meio ao caos e a multidão. Importante destacar também a magistral interpretação de Mercedes Morán, o trabalho de cenografia e o trabalho da diretora de fotografia Hélène Louvart, que consegue criar uma atmosfera simultaneamente fresca e asfixiante.
Sessões na Mostra: INSTITUTO MOREIRA SALLES - PAULISTA - 18/10/18 - 19:50 - (Quinta) ESPAÇO ITAÚ DE CINEMA - AUGUSTA ANEXO - 19/10/18 - 17:40 - (Sexta) ESPAÇO ITAÚ DE CINEMA - FREI CANECA - 26/10/18 - 19:15 - (Sexta) ESPAÇO ITAÚ DE CINEMA - FREI CANECA - 27/10/18 - 16:40 - (Sábado) CINESALA - 28/10/18 - 14:00 - (Domingo)