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[Coluna] Carol Danvers e a subversão da super-heroína comum em Capitã Marvel
[Coluna] Grandes produções e representatividade: como a indústria cultural tem assimilado debates atuais?
Antes de Mulher-Maravilha estrear no primeiro semestre de 2017 muitas dúvidas pairavam no ar. Como será recebido um filme de uma heroína depois do fiasco que foi Batman vs Superman diante da crítica especializada? Como será recebido um filme de grande orçamento como este, dirigido por uma mulher?
Com a estreia, algumas dessas perguntas foram respondidas. De acordo com o Hollywood Reporter, o filme registrou a maior bilheteria de um filme de live-action dirigido por mulher de todos os tempos, fez a maior bilheteria de estreia de um filme dirigido por uma mulher na América do Norte e foi o filme de herói com melhor sustentação nas bilheterias também da América do Norte em 15 anos.
Todos esses marcos transmitem um recado tanto para o público quanto para a indústria: existe sim uma demanda por filmes protagonizados por mulheres fortes, por heroínas, e também dirigidos por mulheres. Filmes que quebrem um padrão de representação narrativo e estético e que proporcionem representatividade.
É notório que esse recado começa a ser entendido agora. Há algum tempo, nomes importantes da indústria audiovisual têm se dedicado a lançar produções de algum modo voltadas a discussão de gênero, cor ou sexualidade, como é o caso da Netflix. Apesar de ser uma empresa jovem, a plataforma já investiu em séries como Sense8, Las Chicas del Cable, Cara Gente Branca, Alias Grace e Jessica Jones.
Isso significa que as empresas que estão se dedicando a repensar protagonismos e enredos são generosas e benevolentes? Não totalmente, claro. São empresas e, como tais, precisam de lucros. O maior motivo desse movimento de mudança, sem dúvidas, é a percepção por parte de quem vende o produto cultural de que existem nichos que consomem entretenimento e que reprovam o que é retrógrado.
O feminismo, por exemplo, vem sido debatido com muito mais visibilidade. Logo, cria-se um nicho de pessoas que querem filmes, livros, jogos, músicas e séries protagonizados e feitos por mulheres. O entretenimento é político e econômico assim como absolutamente tudo . Nossas escolhas são políticas e, a fim de lucrar, o capital certamente vai nos oferecer possibilidades. Não é de hoje que o capitalismo se apropria de coisas e causas.
Mulher-Maravilha nem de longe é o filme mais feminista que poderíamos ter fazendo bilheterias estrondosas. Ainda faltam heroínas negras, lésbicas, transsexuais. Faltam filmes não americanos fazendo sucesso e chegando a mais gente. Faltam narrativas plurais, distribuição de filmes e de orçamentos mais igualitária e por aí vai. .
Estamos longe de um ideal de representatividade. Não devemos ser ingênuos,tem muito trabalho a ser feito sim. Mas o fato de um filme de heroína causar esse tipo de repercussão no cinema, ou de o novo Doctor Who ser uma mulher pela primeira vez e fazer com que homens, que são representados em qualquer coisa, achem que suas experiências com a série foram destruídas porque a presença de uma mulher é muito nociva a suas masculinidades frágeis, simboliza que, de alguma forma, a indústria cultural não está imune ao esforço das militâncias.
O termo da vez é a =&0=&. Um caminho penoso, mesmo agora que não só as obras são questionadas, mas também o comportamento de quem as faz. 2017 foi o ano que levou Hollywood a se contorcer diante de suas contradições. Enquanto os três filmes de maior bilheteria foram realizados ou protagonizados por mulheres (Star Wars: Os Últimos Jedi, A Bela e a Fera e Mulher-Maravilha), muitos dos
grandes nomes da indústria foram acusados de assédio ou abuso sexual e atores famosos foram retirados das produções em que estavam envolvidos
De acordo com dados, mulheres são destinadas a dirigirem filmes de menor orçamento
Há alguns anos, felizmente, o assunto cinema e mulheres na direção tem rendido boas discussões. Em 2016, Anna Muylaert fez barulho no cinema nacional com seu filme Que Horas Ela Volta?, e também com seu posicionamento de enfrentamento perante os entraves que a indústria cinematográfica coloca no caminho de profissionais femininas. Já em 2017, Patty Jenkins entrou para a história como a primeira mulher a dirigir um filme de super-herói. Além disso, a diretora também contou com um grande orçamento – raramente destinado a mulheres – para fazer o seu Mulher-Maravilha. Antes dela, apenas Kathryn Bigelow havia trabalhado com uma verba acima de 100 milhões de dólares.
No Brasil, Muylaert já vinha usando debates e exibições de seu filme para discutir como as mulheres são sempre obrigadas a provarem uma maior qualificação, antes de conseguirem trabalhos no cinema, e como as produções com grandes orçamentos são sempre “naturalmente” destinadas a homens. Tal dinâmica funciona como se dinheiro fosse automaticamente sinônimo de direção masculina. Por isso, Jenkins ter conseguido fazer um filme tão grandioso de uma super-heroína serviu para levantar o debate acerca dessas questões a nível mundial.
Fazer filmes de ficção custa muito caro e, se a indústria não coloca dinheiro na mão das mulheres, por sempre pensarem primeiro em nomes masculinos, fica complicado que elas mostrem seu trabalho para o grande público. Dessa dinâmica, surge a necessidade do maior envolvimento de mulheres com produções de menor orçamento – como os filmes independentes ou os documentários. Essa realidade não seria ruim se acontecesse por opção, mas parece ser trajeto determinado quando o assunto é mulher e cinema.
Em 2014, a New York Film Academy divulgou um infográfico cujos dados, analisando os 500 filmes mais vistos no período entre 2007 e 2012, revelavam que, apesar de mulheres serem responsáveis por comprarem metade dos ingressos vendidos nos EUA, elas ainda estão pouco presentes atrás das câmeras – além de dirigirem mais documentários (34.5%) do que ficções (16.9%). No Brasil, o boletim “Raça e gênero no cinema brasileiro”, do Instituto GEMAA, revela que, entre os anos de 1970 e 2016, os filmes com grande público (acima de 500.000 espectadores) foram predominantemente dirigidos por homens (98%). Um diretor não-branco sequer foi identificado, assim como, entre os 2% de diretoras mulheres, nenhuma é negra.
O anuário da Ancine de 2016 ainda indica que, no Brasil, apenas 20.4% dos títulos lançados no cinema foram dirigidos por mulheres. Além disso, em 2015, o percentual de público dos lançamentos de filmes feitos por diretoras era de 27.7%, número que caiu para 8.8% em 2016. Dos 20,4 % dos títulos lançados e dirigidos por mulheres, 48.3% eram documentários. Enquanto que, dos 78.2% dos títulos dirigidos por homens, apenas 25.2% eram documentários.
Todos esses dados expõem condições que há muito tempo são naturalizadas no meio cinematográfico. O cinema ainda é um cenário no qual os homens carregam consigo o poder econômico e ideológico. Claro que nem toda diretora mulher quer dirigir um filme milionário, mas é necessário que mulheres passem a também serem uma opção de escolha dos grandes estúdios. Talvez, as
movimentações dos últimos anos
Crítica: Liga da Justiça
Quando a Warner Bros. confirmou a produção de Liga da Justiça e de todo o universo cinematográfico da DC Comics, os fãs foram à loucura. Mas, sob suas cabeças, pairou a dúvida de que a DC seria mesmo capaz de transformar suas histórias tão bem quanto a concorrente Marvel.
Em 2012, Os Vingadores foi um verdadeiro sucesso de crítica e de bilheteria. Daí em diante, a Walt Disney Pictures catapultou a popularidade de seus filmes de super-heróis, trazendo, quase que com unanimidade de público, uma alta qualidade ao Universo Marvel. Quanto à DC, em 2013, com o lançamento de O Homem de Aço – o primeiro filme de Henry Cavill como Superman –, a Warner viu-se bem atrás de sua rival, tanto para a crítica especializada quanto para o público.
A rixa entre Marvel e DC intensificou-se à medida em que os polêmicos filmes desta última eram lançados no cinema. Batman vs Superman: A Origem da Justiça (2016) conseguiu atingir níveis satisfatórios de bilheteria, mas a crítica apresentou baixa aprovação. O filme tem uma vasta lista de problemas e sua má execução é inegável. Já o seguinte Esquadrão Suicida consegue ser ainda pior.
Neste ano, com Mulher-Maravilha, a DC finalmente nos entregou um longa-metragem digno de apreço. Sendo assim, as expectativas para Liga da Justiça aumentaram um pouco, mas não o suficiente para esquecer os fracassos antecessores da empresa. Zack Snyder retorna na direção do primeiro filme da Liga. Batman (Ben Affleck), Mulher-Maravilha (Gal Gadot), Aquaman (Jason Momoa), Flash (Ezra Miller) e Cyborg (Ray Fisher) reúnem-se para evitar que um poderoso inimigo ataque o planeta.
Em primeiro lugar, apesar de todos os pesares, e considerando a baixa média de aprovação da crítica, Liga da Justiça é um bom filme. Ele é supreendentemente divertido e apresenta um enredo amarrado. A harmonia entre os integrantes do grupo é inegável e todos os atores entregam boas atuações.
A cena de introdução traz um Batman bastante amadurecido, lutando em um cenário “a la Gotham de Tim Burton”. Em seguida, há uma espécie de clipe musical, construído a partir das técnicas mais usadas por Snyder – como câmera lenta e explosões –, e uma sequência fantástica da Mulher-Maravilha em ação. As primeiras cenas do filme já trazem um clima bem diferente do de Batman vs Superman. Está claro que a produção quis mostrar que aprendeu com as reprovações anteriores e inovou em seu estilo; principalmente através da fotografia mais colorida que a DC adotou em seus dois últimos filmes. E, o mais importante, é que isso tudo funciona.
Ezra Miller é o principal alívio cômico do longa. Sua atuação competente não transforma Barry Allen (o Flash) em alguém cansativo, mas sim carismático e até mesmo ingênuo. O Aquaman de Jason Momoa é basicamente o integrante mais descolado da Liga. Protagonizando cenas na inédita Atlantis, embaixo d’água, temos um vislumbre de como será seu filme solo. Quanto ao Cyborg, sua trama individual é, talvez, a menos explorada, mas não o suficiente para o personagem passar despercebido ou ter sua forte personalidade diminuída.
O filme sofre com a falta de representatividade feminina, mesmo com uma sequência fenomenal das Amazonas em Themyscira, e já que Diana Prince é a única integrante mulher da Liga. Além disso, um dos problemas do longa está na rápida resolução do ato final, o que deu um tom simplista demais à história.
No mais, Liga da Justiça guarda surpresas agradáveis – e a maior delas é justamente a qualidade do filme. Não há enrolação e nem muitas pontas soltas, como há em exaustão em Batman vs Superman. Liga se propõe a ser exatamente aquilo que um filme de super-heróis é: uma série de efeitos especiais de última geração, com personagens carismáticos e uma boa narração. Aguardemos os próximos longas da DC, e que eles não percam a qualidade adotada recentemente.
*Texto originalmente publicado em 23/11/17
Ficha técnica
Ano: 2017
Duração: 2h
Direção: Zack Snyder
Elenco: Gal Gadot, Ben Affleck, Ezra Miller, Jason Momoa, Ray Fisher
Distribuidora: Warner Bros
País: EUA
O trio – de ouro – dos filmes solos de super-heroínas (Marvel e DC)
Das maiores super-heroínas das indústrias Marvel e DC que foram retratadas no cinema, pouquíssimas são lembradas por seus fiéis espectadores. Viúva Negra, Gamora, Elektra, Mulher-Maravilha e Mulher-Gato – esta que, seguindo fielmente os quadrinhos, seria categorizada como super-vilã – são as figuras femininas mais populares desses universos ficcionais. Algumas outras personagens saíram diretamente da literatura geek para as telonas, como Nebula (Guardiões da Galáxia), Feiticeira Escarlate (Vingadores), heroínas X-Men (como Jean Grey, Vampira, Tempestade e Mística), Hera Venenosa (Batman & Robin), Batgirl (Batman & Robin) e Arlequina (Esquadrão Suicida).
Passando para as séries de televisão, temos Agente Carter, Supergirl e Jessica Jones como protagonistas femininas em séries homônimas. Isso nos leva à uma simples reflexão: assim como na TV, no cinema, temos apenas três live-actions solos de super-heroínas dos quadrinhos mais famosos (até o momento desta matéria). Vamos, portanto, focar em nosso “trio de ouro”: Mulher-Gato (2004), Elektra (2005) e Mulher-Maravilha (2017).
1. MULHER-GATO (2004)
Primeiro, precisamos dizer que esse filme não agradou muita gente – incluindo a crítica especializada. Mas, considerando que ele é um dos únicos filmes solos de super-heroína, a gente põe, sim, dentro do quesito “de ouro”, assim como os outros dois debaixo. Pronto, agora podemos seguir.
Em meio às falhas sucessivas no roteiro e problemas de execução, Mulher-Gato conta com uma forte representatividade. O longa-metragem foi a terceira adaptação cinematográfica da antagonista de Batman, que ganhou seu próprio filme no início dos anos 2000. Halle Berry deu vida à Patience Phillips – uma releitura de Selina Kyle (a Mulher-Gato dos quadrinhos) –, protagonista do filme cuja história não tem nada a ver com o enredo original da personagem.
Berry foi a primeira e única mulher negra da História a ganhar o Oscar de Melhor Atriz, dois anos antes do lançamento de Mulher-Gato. Após anunciarem sua escalação para o papel principal, as expectativas da crítica para o filme não poderiam ter sido mais altas. Quanto ao público, os fãs mais fervorosos e conservadores com certeza sentiram insatisfação ao se depararem com uma Mulher-Gato negra. Um fato interessante é que Berry não foi a primeira atriz negra a interpretar a personagem; em 1966, a cantora Eartha Kitt encarnou Selina na televisão.
Voltando ao longa de 2004, apesar do ótimo elenco (além de Berry, Sharon Stone foi escalada para viver a vilã), a história fraca não é capaz de sustentar o filme. Os efeitos especiais de CGI pecam bastante em qualidade e as sequências de ação não têm nada de especial. Algumas cenas, entretanto, demonstram bem o poder feminino da protagonista – como quando ela luta com bandidos em uma joalheria. Além da Mulher-Gato e da vilã de Stone, a melhor amiga interpretada por Alex Borstein integra o time de mulheres cheias de personalidade.
Mesmo assim, o suposto “girl power” do filme fica ofuscado pela hiperssexualização da personagem-título. Não é novidade que a Mulher-Gato é sexualizada desde os quadrinhos, mas, como protagonista do filme em questão, tal representação deveria, no mínimo, ter sido reduzida – mas parece que aumenta. A roupa de couro e o chicote não poderiam remeter mais a fetiches masculinos; o sentimento de revanchismo da vilã não poderia ser por um motivo mais fútil (aparência), e o par romântico de protagonistas não poderia ser mais insosso. Failed.
2. ELEKTRA (2005)
Tal como Mulher-Gato, o filme solo da Elektra não foi – e não é – visto com bons olhos. Mas, diferentemente do primeiro, esse aqui abraça a galhofa ainda mais. Jennifer Garner foi a escolhida para viver a personagem do mundo do Demolidor, em uma época em que as noções de empoderamento feminino não eram tão exploradas quanto atualmente. E, seguindo a onda de Mulher-Gato, Elektra foi vendido como um filme “daquela namorada sexy do Demolidor”.
Garner já havia interpretado a personagem no filme do Demônio de Hell’s Kitchen em 2003, mas, mesmo com a desaprovação do longa por grande parte do público, a 20th Century Fox decidiu lançar um filme solo da heroína em 2005. O resultado foi ainda pior do que o de Demolidor – O Homem Sem Medo.
Em Elektra, a personagem-título – que se tornou uma assassina profissional após a própria ressurreição – tem como tarefa acabar com a vida de Mark (Goran Višnjić) e de sua filha adolescente, Abby (Kirsten Prout). Sensibilizada pela família, Elektra acaba por não cumprir sua missão e, ainda mais, passa a ter uma relação com os dois. A princípio, o envolvimento afetivo da heroína com a jovem de treze anos poderia ter sido algo bom para a história, mas isso remete muito mais à ideia de que as mulheres teriam o dom natural para lidar com crianças, do que o contrário – vulgo, maternidade compulsória.
Ou seja, no primeiro filme solo da personagem, o conflito principal é desencadeado por seu afeto nutrido por uma menina. Quantas vezes já vimos isso durante a jornada de um super-herói masculino? Pouquíssimas, não é? Mas, Elektra não é homem, ela é mulher, portanto, bondade não basta para ser uma “verdadeira super-heroína”. Também é preciso um corpo torneado e vestido por trajes colados, decotados e que deixem a barriga de fora. Super prático, não é mesmo? – não. Tudo para agradar a audiência masculina.
Não precisamos nem comentar sobre as sequências de ação clichês e sobre os efeitos especiais mal feitos. Galhofada completa.
3. MULHER-MARAVILHA (2017)
Mulher-Maravilha foi um dos filmes mais bombados deste ano. O longa-metragem foi um sucesso de bilheteria e de crítica. “Finalmente!”, podemos ouvir o público ecoar. Finalmente a DC acertou em um filme de seu universo cinematográfico, e finalmente uma super-heroína ganhou um live-action solo digno de sua incrível personalidade.
Toda a origem de Diana Prince é mostrada, desde sua infância na ilha de Themyscira, até sua participação na Primeira Guerra ao lado de soldados norte-americanos. As cenas de luta foram muito bem elaboradas e conduzidas, e não há closes constrangedores no corpo da protagonista. Gal Gadot trouxe uma Diana sensível e determinada, disposta sempre a lutar pelos ideias mais nobres.
Na primeira parte, o núcleo das Amazonas é visualmente deslumbrante, retratando de forma bastante apropriada o poder e a independência das deusas da ilha – o que já traz fôlego o suficiente para o espectador acompanhar o resto do filme com gosto. Alguns diálogos feministas de Diana dão um gás ainda maior à produção, demonstrando a naturalidade das noções de equidade entre os gêneros. Já no terceiro ato, o longa perde um pouco de sua força por causa de um vilão mal introduzido, mas isso não é o suficiente para desvalorizar a história.
Rompendo com vários estereótipos explorados em Mulher-Gato e em Elektra, Mulher-Maravilha traz um novo olhar sob as heroínas dos quadrinhos, de forma a reinventar toda a sua representação nas telonas. Mesmo assim, precisamos destacar que há, sim, problemáticas envolvendo a padronização da beleza de quase todo o elenco (mulheres brancas e magras, principalmente).
Seguindo a linha desse filme, os próximos longas de heroínas da Marvel e da DC a serem lançados são, fora de ordem: Capitã Marvel, um filme sobre as super-vilãs da DC Comics (com o título provisório de “Sereias de Gotham”), um filme da Batgirl e a sequência de Mulher-Maravilha. Esperemos que os roteiristas e diretores adaptem essas personagens de forma cada vez menos estereotipada. Sigamos, assim, evoluindo continuamente.