Autor: Vanessa Panerari
[Coluna] Grandes produções e representatividade: como a indústria cultural tem assimilado debates atuais?
Crítica: Edha, a primeira série argentina original da Netflix
No último dia 16, a Netflix disponibilizou a sua primeira série original argentina, Edha. A plataforma, que já havia lançado produções latinas antes (3%, Club de los Cuervos), dessa vez, decidiu apostar em um thriller dramático – ambientado na cidade de Buenos Aires – que possui, como pano de fundo, um tema não muito habitual entre as séries de TV: os conflitos sociais gerados pela indústria da moda.
Crítica: One Day At a Time
Pouco mais de um mês atrás, um pedido chamou atenção na internet: a roteirista norte-americana Gloria Calderón Kellett, showrunner da série One Day At a Time (“Um Dia de Cada Vez”, em tradução livre), utilizou as redes sociais para contar que o programa corria o risco de ser cancelado pela Netflix, caso não houvesse aumento de público.
[Estreia] ‘Amante por um Dia’ é mais do mesmo na filmografia de Philippe Garrel
Mantendo a tradição de escalar os filhos para atuar em seus filmes, o cineasta francês Philippe Garrel estreia agora o longa-metragem Amante Por Um Dia, tendo como uma das protagonistas Esther Garrel (Me Chame pelo Seu Nome). A atriz dá vida à Jeanne, uma jovem que, ao ser deixada pelo namorado com quem vivia e por quem é profundamente apaixonada, volta para a casa de Gilles (Eric Caravaca), seu pai, em busca de colo e abrigo. Logo, porém, a jovem descobre que ele está se relacionando com Ariane (Louise Chevillotte), uma garota que tem a sua idade e é aluna dele.
Conheça algumas das principais personagens mulheres de séries policiais
Se você é fã de séries policiais, daquelas clássicas em que uma equipe investiga crimes, já deve ter reparado o quanto elas ainda são território masculino. Via de regra, as equipes são lideradas por homens e possuem uma ou duas mulheres no elenco, como uma espécie de “cota”. Não raramente, os personagens homens se destacam mais. No entanto, existem produções do gênero que quebram esses padrões, seja porque mudaram ao longo do tempo ou porque já começaram com uma proposta diferente.
3 curtas-metragens nacionais e dirigidos por mulheres negras que você não pode deixar de ver
Ao contrário do que a mídia tradicional brasileira dá a entender, o Dia Internacional da Mulher não é uma data comemorativa. É um dia que simboliza toda a luta das mulheres que vieram antes de nós e das que estão ao nosso lado; dia de reflexão. Sendo assim, uma ótima maneira de passar por essa semana especial é valorizando o trabalho das pessoas que são as mais invisibilizadas no nosso cinema nacional: as mulheres negras.
[Estreia] ‘Daphne’ chega aos cinemas retratando crise existencial de uma mulher de classe média
Aos 31 anos, Daphne (Emily Beecham) trabalha como auxiliar de cozinha em um restaurante de Londres. Ela mora sozinha, tem dificuldades em se conectar com as pessoas, mantém discussões frequentes com a mãe (Geraldine James) e leva a vida entre trabalho, monotonia, livros do filósofo Slavoj Zizek, festas, álcool e amantes.
[Análise] Seria A Forma da Água um misto entre A Bela e a Fera e Monstro da Lagoa Negra?
No último domingo (04), A Forma da Água se consagrou como um dos principais filmes de 2017 ao levar, dentre as 13 categorias em que concorria, quatro estatuetas do Oscar 2018 – incluindo os principais prêmios da noite: Melhor Direção e Melhor Filme. Aparentemente, o formato de “fábula moderna e encantadora”, de Guillermo del Toro, fascinou o público e a crítica especializada mais do se esperava e, portanto, desbancou uma das principais apostas à Melhor Filme, Três Anúncios Para Um Crime.
Três curtas-metragens nacionais para assistir no Porta Curtas
Um curta-metragem pode servir de porta de entrada para muitos diretores no difícil mundo do cinema. Através dele, é possível treinarmos identidades narrativa e estética, com um orçamento muito menor do que um grande longa exigiria. Mas, isso não significa que curtas sejam “treinamentos” de qualidade duvidosa. Apesar da menor duração, eles podem ser filmes tão bons quanto os longas, e até melhores do que muito filme de duas horas que existe por aí.
Coluna: 50 tons de constrangimento
Lançado em 2015, o primeiro filme da trilogia Cinquenta Tons de Cinza, baseada nos livros homônimos da escritora best-seller Erika Leonard James, levou multidões aos cinemas. Agora, em 2018, a terceira e última produção da franquia também chegou às salas de exibição fazendo estrondosa bilheteria, mesmo sendo a menor da trilogia.