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Mulheres Alteradas poderia ter sido, mas não foi
Mulheres Alteradas, comédia brasileira que estreou no último dia 5, começa sua projeção explicando o próprio título: mulheres alteradas não são “loucas”, são mulheres modificadas. Mulheres que mudam. Esse é um esclarecimento necessário, principalmente se considerarmos o contexto de comédias nacionais que constantemente apelam para títulos e narrativas sobre mulheres desequilibradas.
A Passagem do Cometa: o aborto no cinema fantástico de Juliana Rojas
É fevereiro de 1986, última vez em que o cometa Halley, que “visita” a Terra a cada 75 anos, pôde ser visto. Numa clínica clandestina de abortos, algumas mulheres estão reunidas.
A secretária Júlia (Mariza Junqueira) e Dra. Adelaide (Gilda Nomacce) estão trabalhando. Thais (Ivy Souza) chega discretamente para fazer um aborto, com sua amiga Manoela (Nana Yazbek) como acompanhante. Mais tarde, Jandira (Helena Albergaria) surge repentinamente precisando de ajuda por conta de um aborto caseiro que aparentemente deu errado.
[Coluna] Nada a Perder, para além das polêmicas de bilheteria
Nada a Perder – Contra Tudo. Por Todos, a primeira parte da cinebiografia autorizada de Edir Macedo (interpretado aqui por Petrônio Gontijo), fundador da Igreja Universal do Reino de Deus e dono da Record TV, acaba de chegar ao catálogo da Netflix para ser exibida em 190 países – três meses depois de entrar em cartaz.
[Estreia] Além do Homem, com Sérgio Guizé, aproveita-se de um Brasil estereotipado
Estreia: Baronesa, de Juliana Antunes, é espontâneo e potente
Leidiane cuida dos filhos sozinha enquanto espera pelo marido que está preso. Andreia se empenha em juntar dinheiro para se mudar. Vizinhas e amigas, elas sobrevivem em um bairro violento da periferia de Belo Horizonte, trocam confidências, compartilham vivências, aflições, tragédias particulares, pequenas alegrias e protagonizam Baronesa.
‘As Boas Maneiras’ é a estreia que você precisa assistir em junho
No início de junho, As Boas Maneiras, novo trabalho da dupla de diretores Juliana Rojas e Marco Dutra, estreou nos cinemas brasileiros sob muitos elogios da crítica especializada. Essa é segunda vez em que Rojas e Dutra dividem direção. Em 2011, os dois estrearam Trabalhar Cansa, longa que aposta no suspense e no sobrenatural para desenvolver alegorias sobre relações de trabalho, aflições da classe média e dinâmicas sociais.
6 filmes imperdíveis que completam meio século neste ano
Neste ano, seis títulos adorados pela crítica completam meio século, desde que foram lançados no cinema. 2001: Uma Odisseia no Espaço, Planeta dos Macacos, O Bebê de Rosemary, O Bandido da Luz Vermelha, Romeu e Julieta e A Noite dos Mortos-Vivos são os mais famosos filmes de 1968. Se você ainda não assistiu a nenhum deles, abaixo te mostramos os porquês de cada um valer muito a pena:
A Vida Extra-Ordinária de Tarso de Castro, o idealizador do jornal Pasquim
Tarso de Castro morreu aos 49 anos. Por unanimidade, ninguém é capaz de afirmar que sua vida tenha sido ordinária. Mas, por inúmeras divergências, não há consenso sobre sua personalidade. Uma coisa é certa: o jornalista marcou a história da imprensa nacional em plena ditadura civil-militar, quando idealizou o jornal Pasquim e o caderno Folhetim da Folha de S.Paulo.
Edifício Tatuapé Mahal, um curta de animação nacional dirigido por mulheres
A brasileira Carolina Markowicz foi destaque no Festival de Cannes deste ano ao ganhar o Queer Palm (prêmio independente atribuído ao melhor filme LGBT do festival) para curta-metragens por O Órfão. Seu mais recente trabalho, ainda inédito no Brasil, apresenta a história Jonatas (Kauan Alvarenga), um garoto, negro, que é adotado e depois devolvido pelos pais que não aceitam seu jeito “afeminado”.