5 curiosidades sobre os indicados a Melhor Filme do Oscar 2018

Ansioso para que domingo (04) chegue logo? Se você não sabe do que estamos falando, a gente explica: neste domingo, ocorrerá a 90ª edição da cerimônia de entrega dos prêmios Oscar. Então, para te ajudar a entrar no clima, preparamos um lista com curiosidades sobre cinco longas-metragens que estão concorrendo à estatueta de Melhor Filme. Olha só!

1. Timothée Chalamet teve de aprender um pouco de italiano para Me Chame pelo Seu Nome

Para se preparar para viver o jovem Elio em Me Chame pelo Seu Nome (que é baseado no romance de André Aciman), o ator de 22 anos, Timothée Chalamet, teve de aprimorar uma habilidade musical e aprender uma nova língua. No longa, vemos o quão inteligente e culto Elio é; um jovem, ao final da adolescência, que fala três idiomas, toca dois instrumentos e já leu inúmeros livros.

“Meu pai é francês, e eu passei meus verões na França, enquanto crescia. Então, eu falo francês fluentemente (…). Fui para a Itália com um mês e meio de antecedência para o filme, tendo aulas de italiano todos os dias, além de aulas de piano e violão, para que eu pudesse estar um pouco ao alcance das habilidades do personagem e na maneira como ele é descrito no romance de André Aciman”, conta Timothée, em entrevista ao Newsweek. Aparentemente, tanto esforço deu certo, já que Timothée nos entrega um jovem realmente fascinante.

Elio (Timothée Chalamet) em cena de ‘Me Chame pelo seu Nome’ / Divulgação

 

2. O maquiador de O Destino de Uma Nação teve de deixar a aposentadoria, para transformar Gary Oldman no famoso ex-primeiro-ministro inglês

A Variety publicou uma matéria a respeito de Kazuhiro Tsuji, maquiador de filmes como O Grinch (2000) e Looper: Assassinos do Futuro (2012), e que foi convidado a trabalhar em O Destino de Uma Nação, para transformar Gary Oldman em Winston Churchill. “Ele me disse que faria esse filme se eu dissesse que sim”, disse Tsuji, sobre Oldman ter lhe enviado um e–mail, o convidando para trabalhar consigo na produção. Tsuji se aposentou da indústria e trabalha como escultor de figuras famosas, como Frida Kahlo e Abraham Lincoln, mas não pôde recusar o pedido de Oldman.

Para escolher os produtos e adereços adequados à caracterização em questão, foram necessários seis meses de testes e preparo. Já, Oldman, ficava quatro horas por dia sentado na cadeira de maquiagem. Sorte a nossa que Tsuji disse “sim”. Afinal, seu trabalho impressiona pela verossimilhança e alta qualidade.

Gary Oldman e Kazuhiro Tsuji (reprodução Variety / Gisele Schmidt)

 

3. Meryl Streep descobriu, em cima da hora, que Steven Spielberg não ensaia seus atores

“Steven não nos ensaia, então isso foi completamente aterrorizante e desestabilizante para mim”, comenta Meryl Streep, que interpreta Katharine “Kay” Graham, editora do The Washington Post, em The Post – A Guerra Secreta.

Em entrevista para o The Jakarta Post, Meryl contou sobre sua experiência no filme de Steven Spielberg. “Mas Tom (Hanks) sabia que Steven não ensaiava, então ele estava pronto (…). E isso foi ainda pior (risos). Tom nunca cometeu um erro, nunca. Ele sempre falava com perfeição e estava pronto para agir. Então, isso me fez colocar os pés no chão e trabalhar do meu jeito antes de entrar no set”, diz a atriz veterana sobre seu parceiro de cena, Tom Hanks. No que completa: “Mas isso foi bom. Foi um feliz grupo, porque havia tantos ótimos atores e tão pouco tempo para fazer este filme”.

Parece que tudo deu mesmo certo, no final das contas – considerando as indicações de Streep, Spielberg e a do próprio filme à categoria mais aguardada do Oscar (de Melhor Filme).

Tom Hanks e Meryl Streep em cena de ‘The Post’ (reprodução The Jakarta Post / 20th Century Fox)

 

4. O roteiro de Lady Bird: A Hora de Voar foi totalmente inspirado na vida da diretora do longa

Sim, Greta Gerwig passou a adolescência em Sacramento, estudou em um colégio religioso e foi para a faculdade em Nova York. Os eventos da trama de Lady Bird, no entanto, não aconteceram como na vida Gerwig. “Nada do que está no filme, literalmente, aconteceu na minha vida, mas tem um ‘quê’ de verdade que ressoa no que eu conheço”, explicou a diretora em uma conferência de imprensa da New York Film Festival, em outubro do ano passado.

“Eu realmente queria fazer um filme que fosse um reflexo de casa, sobre o que o lar significa e sobre como sair de casa define aquilo que é pra você, e seu amor por isso (…). “Eu senti que (o filme) era uma carta de amor a Sacramento (…)”, completou Gerwig.

Saiorse Ronan (Christine “Lady Bird”) e Greta Gerwig no set do filme / Divulgação

 

5. O diretor de Três Anúncios para Um Crime se inspirou em anúncios sobre um crime real

Em 1991, Kathy Page, uma mulher de 34 anos, fora estuprada e assassinada em uma cidade do Texas (EUA), e a polícia local não ajudara em muita coisa para solucionar o caso. Desde 1993, o pai de 86 anos da vítima, James Fulton, coloca anúncios, perto de onde vive, acusando seu ex-genro, Steve Page, pelo assassinato da filha.

O diretor de Três Anúncios, Martin McDonagh, estava fazendo uma viagem de ônibus, há vinte anos atrás, quando avistou três anúncios com mensagens dramáticas. “Que tipo de dor leva uma pessoa a fazer isso? É preciso de muita coragem – e raiva”, reflete McDonagh ao Daily Express. Enquanto o filme de McDonagh emociona pessoas ao redor do mundo, o homem que o inspirou, Fulton, não acredita que será capaz de assistir ao longa. “Seria muito doloroso”, constata ele.

“Eu não acho que conseguirei justiça para a minha filha, mas não vou desistir. Enquanto eu viver, vou fazer com que as pessoas saibam a verdade”, afirma Fulton, e soa bastante como a Mildred Hayes de Frances McDormand.

Mildred Hayes (Frances McDormand), e os dizeres “e ainda sem prisões?” e “como é, chefe Willoughby?” / Divulgação

 

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