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De acordo com dados, mulheres são destinadas a dirigirem filmes de menor orçamento
Há alguns anos, felizmente, o assunto cinema e mulheres na direção tem rendido boas discussões. Em 2016, Anna Muylaert fez barulho no cinema nacional com seu filme Que Horas Ela Volta?, e também com seu posicionamento de enfrentamento perante os entraves que a indústria cinematográfica coloca no caminho de profissionais femininas. Já em 2017, Patty Jenkins entrou para a história como a primeira mulher a dirigir um filme de super-herói. Além disso, a diretora também contou com um grande orçamento – raramente destinado a mulheres – para fazer o seu Mulher-Maravilha. Antes dela, apenas Kathryn Bigelow havia trabalhado com uma verba acima de 100 milhões de dólares.
SAG Awards: O movimento pela igualdade de gênero em Hollywood é um caminho sem volta
Time’s Up – O senso comum só se incomoda com o assédio sazonalmente
Na semana passada, os amantes de cinema acompanharam a repercussão da 75ª edição do Globo de Ouro, cuja cerimônia aconteceu no dia 7 de janeiro. Além das matérias e burburinho usuais que esse tipo de evento desperta na imprensa e no público – tanto pelas causas que levam à realização de uma premiação desse tamanho, quanto por seu caráter de gala –, a divulgação da campanha Time’s Up, idealizada por artistas de Hollywood e contra o assédio sexual em locais de trabalho, acabou despertando também algumas polêmicas.