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Três curtas-metragens nacionais para assistir no Porta Curtas
Um curta-metragem pode servir de porta de entrada para muitos diretores no difícil mundo do cinema. Através dele, é possível treinarmos identidades narrativa e estética, com um orçamento muito menor do que um grande longa exigiria. Mas, isso não significa que curtas sejam “treinamentos” de qualidade duvidosa. Apesar da menor duração, eles podem ser filmes tão bons quanto os longas, e até melhores do que muito filme de duas horas que existe por aí.
Estreia: Paulistas, de Daniel Nolasco, registra um Brasil que não se vê em telas
Você já deu uma chance para as séries de língua não-inglesa?
Quando pensamos em assistir a um filme ou começar a acompanhar uma série, os títulos estadunidenses com certeza são os que vêm primeiro à cabeça. Mesmo que a maioria dos brasileiros prefira filmes dublados a legendados – segundo uma pesquisa feita pelo portal Filme B em 2015 –, o áudio de uma produção não é aquilo que mais condiciona os espectadores a escolherem o que ver. Na realidade, a questão da distribuição de filmes e séries determina que o cinema do Brasil tenha muito mais opções norte-americanas do que quaisquer outras – incluindo as nacionais. E essa é a maior causa da preferência da população por longas-metragens e seriados dos EUA.
Os latinos do Oscar: o que a Academia tem contra nossas produções?
Na última terça (23), a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas anunciou os indicados à 90ª cerimônia de entrega dos prêmios Oscar, que será realizada no dia 4 de março deste ano. Como era de se esperar, os favoritos A Forma da Água, Dunkirk, Me Chame pelo Seu Nome e Três Anúncios para um Crime conquistaram seu lugar na categoria de Melhor Filme – juntamente com O Destino de uma Nação, Corra!, Lady Bird – A Hora de Voar, Trama Fantasma e The Post – A Guerra Secreta.
O Fantasma dos Filmes Latinos: por que a má distribuição afeta nosso cinema?
Durante o Festival de Cinema Latino-Americano 2017, aconteceu a edição do Cinema da Vela no Cinesesc, cujo tema era: “O jovem no Cinema Latino-Americano”. A proposta do debate era, como o próprio nome diz, discutir a representação dos jovens em filmes latinos, considerando sua relação com a cidade em que vive, questões de gênero e o contexto sociopolítico inserido. Há dois anos, a abertura do festival exibiu o filme Mãe Só Há Uma, de Anna Muylaert. Já, no ano passado, o evento abriu com Corpo Elétrico, de Marcelo Caetano. Ambos os filmes são brasileiros e tratam, dentre outros temas, da sexualidade juvenil.
5 documentários nacionais dirigidos por mulheres
Crítica: Duas de Mim
Não é de hoje que os filmes comerciais de comédia nacional têm fama de carregar multidões aos cinemas, mas isso começou a variar de acordo com o contexto sociocultural do momento. Em 2015, Loucas Pra Casar foi o filme nacional de maior bilheteria. Já em 2016, o polêmico e religioso Os Dez Mandamentos ficou em primeiro lugar. Agora, em 2017, Polícia Federal – A Lei é Para Todos fez grandes números, vendendo mais de 400 mil ingressos no primeiro fim de semana.
Crítica: Corpo Elétrico
Em meio ao atual caos político nacional, obras dramáticas que se proponham a analisar a nossa sociedade de maneira simples ou subjetiva podem ser mal vistas ou, até mesmo, subjugadas. E, é por isso que, Corpo Elétrico, o novo filme do diretor Marcelo Caetano que abriu o 12º Festival de Cinema Latino-Americano – e que participou de festivais como o de Roterdã (Holanda) e o de Guadalajara (México) –, chega a ser tão especial dentro da pós-contemporaneidade brasileira. O longa-metragem imprime uma sensibilidade característica da direção, oferecendo uma experiência sensorial a partir da vivência de indivíduos comuns que, são, ao mesmo tempo, cheios de peculiaridade.