5 documentários nacionais dirigidos por mulheres

E aí, curte documentários? Preparamos uma lista com 5 documentários nacionais e dirigidos por mulheres que foram lançados no primeiro semestre de 2017, e que valem super a pena. Confira!

1. LAERTE-SE

O primeiro documentário brasileiro original Netflix foi lançado no mês de maio. Dirigido pela jornalista Eliane Brum e por Lygia Barbosa da Silva, o longa traça um retrato bastante íntimo da cartunista Laerte, que, depois de quase 60 anos e muito sucesso em seu trabalho, se declarou mulher trans. Enquanto reforma a própria casa, Laerte reflete acerca de suas subjetividades e do que é ser quem é. Disponível na Netflix.

Imagem: divulgação

 

2. JONAS E O CIRCO SEM LONA

Jonas é um garoto de 13 anos que vive no interior de Salvador e mantém um circo improvisado no quintal de sua casa. Apesar das dificuldades da família, ele sonha em, um dia, trabalhar num circo de verdade e viver disso. Para ele, a brincadeira de circo com os amigos é coisa séria. Dirigido por Paula Gomes, o filme está disponível no Google Play.

Imagem: divulgação

 

3. DIVINAS DIVAS

Divinas Divas é o primeiro filme dirigido pela atriz Leandra Leal. Ela nos entrega um documentário pessoal muito emocionante. Leandra cresceu no teatro de sua família, o Rival. Lá, conviveu com a primeira geração de artistas travestis do Brasil. Com muito respeito e carinho, Leandra promove um reencontro entre Rogéria, Valéria, Jane Di Castro, Camille K, Fujika de Holiday, Eloína, Marquesa e Brigitte de Búzios, um grupo que, em 1970, bateu de frente com os costumes da época – em um contexto de ditadura militar.

Apesar de ser um registro sobre essas artistas, o filme é também um registro sobre a cultura de um período de nossa história. Divinas Divas é exibido pelo Canal Brasil e está disponível no Google Play.

Imagem: divulgação

 

4. WAITING FOR B

Co-dirigido por Abigail Spindel e Paulo Cesar Toledo, Waiting for B nos transporta para a realidade das imensas filas e acampamentos que se formam ao redor do Estádio do Morumbi, meses antes do show da cantora Beyoncé, que veio ao Brasil em 2015.

Acompanhamos jovens que, mesmo sem dinheiro para comprar os ingressos mais caros, acampam e se organizam para conseguirem um bom lugar no tão aguardado show.

Permeado por um tom cômico, mas crítico, o documentário registra um lado mais político da cultura pop. Os jovens que acampam nessas filas não são desocupados e “sem noção”, como sempre somos levados a pensar. Os fãs de Beyoncé que precisam acampar por não terem dinheiro, em sua maioria gays, trabalhadores e marginalizados pela sociedade, encontram ali, naquelas filas, um espaço para debater com seus iguais sobre questões como classe, gênero e racismo. Assim, o show se torna uma representação da classe LGBT. Disponível no Google Play.

Imagem: divulgação

 

5. MEXEU COM UMA, MEXEU COM TODAS

Selecionado para o festival brasileiro de documentários “É Tudo Verdade” deste ano, Mexeu com Uma, Mexeu com Todas é um registro sobre as violências sofridas pela mulher no Brasil –tanto a violência física quanto a psicológica, emocional, verbal ou econômica.

Dirigido por Sandra Werneck, o filme traz relatos de pessoas anônimas e figuras públicas, como Clara Averbuck, Maria da Penha e Luiza Brunet. Disponível na programação do Canal Curta!

Imagem: divulgação

 

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