Tag: série policial
Crítica: Retribution
Conheça algumas das principais personagens mulheres de séries policiais
Se você é fã de séries policiais, daquelas clássicas em que uma equipe investiga crimes, já deve ter reparado o quanto elas ainda são território masculino. Via de regra, as equipes são lideradas por homens e possuem uma ou duas mulheres no elenco, como uma espécie de “cota”. Não raramente, os personagens homens se destacam mais. No entanto, existem produções do gênero que quebram esses padrões, seja porque mudaram ao longo do tempo ou porque já começaram com uma proposta diferente.
Trapped: a série de TV mais cara da Islândia
Ao pensar em produções audiovisuais islandesas, que títulos passam pela sua cabeça? Provavelmente, não muitos. Nosso conhecimento sobre filmes e séries dos países escandinavos é restrito, quando não inexistente. Mas, nessas horas, o catálogo da Netflix pode revelar gratas surpresas e proporcionar quebras na barreira do desconhecido. Esse é o caso da série Trapped. Embora esteja disponível há algum tempo no serviço de streaming, a produção islandesa pode ter passado batido por muita gente.
La Casa de Papel: a série espanhola que conquistou os brasileiros
La Casa de Papel chegou tímida ao catálogo da Netflix no final de dezembro de 2017 e, depois de algumas semanas, caiu nas graças do público brasileiro. Foi do boca-a-boca entre espectadores entusiasmados que surgiu a popularidade da série espanhola – criada pelo canal Antena 3 –, um fenômeno raro quando se trata de séries de língua não-inglesa.
Na trama, o enigmático Professor (Álvaro Morte) recruta e treina um grupo de oito pessoas que, juntas, cometem um crime épico e aparentemente perfeito: eles assaltam a Casa da Moeda espanhola. Mas não se trata de um assalto qualquer. O Professor não planeja ser a mente brilhante que vai roubar uma quantia em dinheiro que já existe, ele quer fabricá-la.
Para isso, o plano exige que o time de ladrões – vestidos com os já emblemáticos macacões vermelhos e máscaras do pintor surrealista Salvador Dalí – permaneça cerca de 12 dias na Casa da Moeda, imprimindo novas cédulas de dinheiro sem parar e com a ajuda dos funcionários, que são mantidos como reféns.
Controlando o assalto à distância, o Professor parece ter absolutamente tudo sob controle, desde as possíveis reações dos reféns, até toda e qualquer atitude que possa ser tomada pela polícia, liderada pela inspetora Raquel Murillo (Itziar Ituño).
Mas o que fez uma série espanhola causar tanto burburinho no Brasil? A temática, sem dúvidas, é um ponto forte. Séries policiais costumam agradar por se tratar de um formato familiar, independente da nacionalidade. No entanto, La Casa de Papel ousa, desafiando seu próprio formato ao contar também com boas doses de melodrama e ao trazer assuntos atuais para a narrativa. E essa ousadia é o grande acerto da produção.
Existem dois tipos de séries policiais: aquelas que fazem o público torcer para a polícia e aquelas em que, pelos mais variados motivos, a torcida vai para o ladrão. Neste caso, o público passa cada episódio em uma montanha-russa de sentimentos. Em questão de minutos, sua torcida pode mudar de lado. E, por mais que tenhamos o hábito de rejeitar o melodrama, essa série jamais seria como é se não fosse por esse recurso tão bem utilizado.
Sem as subtramas de cada personagem ou das relações questionáveis e aparentemente “forçadas”, não nos envolveríamos emocionalmente a ponto de sentirmos uma certa ansiedade no decorrer dos episódios, ou de termos que lidar com a sensação de não saber para quem torcer. Em La Casa de Papel não existem clássicos vilões ou clássicos mocinhos. Ambos erram e acertam, e você provavelmente vai se desesperar e passar nervoso a cada erro da polícia ou dos assaltantes, na mesma proporção em que vai vibrar por cada acerto de ambas as partes.
Quatro Estações em Havana: a série “noir caribenha” da Netflix
Ganhadora do prêmio Platino na categoria Minissérie Cinematográfica Ibero-Americana de 2017, Quatro Estações em Havana é uma série noir (subgênero policial com ambientação urbana, anti-heróis e influência do expressionismo alemão) baseada nos livros do prestigiado escritor cubano Leonardo Padura, responsável também, junto de sua esposa Lucia Lopez Coll, pelo roteiro.
Crítica: Glacé
O ano começou com mais uma série de suspense criminal francesa no catálogo da Netflix. Glacé chegou logo no dia 1º, acompanhando a investigação do comandante Martin Servaz (Charles Berling) e da capitã Irène Ziegler (Julia Piaton) em torno de um mistério sombrio e oculto há anos em uma pequena cidade dos Pirineus franceses.
Coluna: Relato de uma fã tardia de Arquivo X
Quando Arquivo X estreou em setembro de 1993, eu ainda nem existia. Nasci em 1994 e perdi o hype dessa série badaladíssima da década de 90. Imagino que, como a maioria das crianças da época, o que via de séries na TV era Um Maluco no Pedaço, As Visões da Raven e Eu, a Patroa e as Crianças. Convenhamos que não devia ser muito atrativo para uma criança ouvir a abertura de Arquivo X na Record. Além do mais, ainda não existia esse hábito de hoje em dia de assistirmos a tantas séries, de passarmos algum tempo as procurando com afinco nos catálogos e de nos dedicarmos a fazer mais e mais maratonas.