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Novelas temáticas: a nova tendência da TV aberta brasileira
O relatório OBITEL (Observatório Ibero-Americano da Ficção Televisiva) de 2016 – que corresponde à análise de dados das produções audiovisuais ficcionais da televisão dos países latino-americanos – apresentou um tópico que aborda a tendência da televisão aberta brasileira de se organizar em nichos temáticos, como já é o caso das novelas da RecordTV, SBT e Band. Essa tendência aproxima-se um pouco da dinâmica das séries de TV, que se apresentam em gêneros (policial, drama, ficção científica, etc.).
Deus salva o rei ou ampara a teledramaturgia global?
Depois que a RecordTV melhorou seus índices de audiência, conquistando seu lugar ao sol ao direcionar sua teledramaturgia para o nicho das novelas bíblicas e medievais, a Rede Globo acabou com mais um problema em mãos. Além de perder alguma parcela de audiência com um de seus maiores produtos (as novelas), e ser até mesmo chamada de “emissora demoníaca” em hashtags do Twitter por pessoas que debandaram para o canal do bispo Edir Macedo, a Globo enfrenta também as consequências da popularização das plataformas de streaming – que vieram para ficar e criaram o hábito das séries no público brasileiro.
Coluna: Relato de uma fã tardia de Arquivo X
Quando Arquivo X estreou em setembro de 1993, eu ainda nem existia. Nasci em 1994 e perdi o hype dessa série badaladíssima da década de 90. Imagino que, como a maioria das crianças da época, o que via de séries na TV era Um Maluco no Pedaço, As Visões da Raven e Eu, a Patroa e as Crianças. Convenhamos que não devia ser muito atrativo para uma criança ouvir a abertura de Arquivo X na Record. Além do mais, ainda não existia esse hábito de hoje em dia de assistirmos a tantas séries, de passarmos algum tempo as procurando com afinco nos catálogos e de nos dedicarmos a fazer mais e mais maratonas.
Crítica: A Louva-a-deus, nova série original Netflix
O ano de 2017 acabou com um balanço bastante positivo em relação às séries originais estrangeiras (não americanas) da Netflix. Mesmo que as produções em língua não inglesa não tenham chegado à plataforma de streaming com o mesmo hype de uma Stranger Things, elas se saíram muito bem diante do público e da crítica.
Análise: Alias Grace
ATENÇÃO: Este texto contém spoilers
Alias Grace (“Vulgo Grace”, em português) entrou para o catálogo da Netflix no último dia 3. A minissérie canadense da rede CBC é composta por seis episódios de aproximadamente 45 minutos cada, e foi baseada no livro homônimo de Margaret Atwood (que, por sua vez, é baseado em fatos reais). A série chega à plataforma de streaming logo depois do sucesso de The Handmaid’s Tale (O Conto da Aia), disponível na plataforma Hulu, e adaptação de outro livro da autora que foi aclamada pelo público, pela crítica e levou muitos dos prêmios do Emmy 2017.
Crítica: Stranger Things 2
Após mais de um ano de espera, a Netflix lançou na última sexta-feira (27) a segunda temporada de sua série mais aguardada até então. Com o nome promocional de Stranger Things 2, a história protagonizada pela jovem paranormal Eleven (Millie Bobby Brown) e seu grupo de amigos Mike (Finn Wolfhard), Will (Noah Schnapp), Dustin (Gaten Matarazzo) e Lucas (Caleb McLaughlin) retorna com ainda mais força.
Crítica: Mindhunter
Mindhunter, nova série original Netflix, estreou no dia 13 de outubro com dez episódios e já conquistou muitos fãs – principalmente aqueles que já tinham proximidade com as séries policiais. No entanto, ao contrário do que se poderia esperar de uma série chamada “caçador de mentes” (tradução livre para o português), a criação de Joe Penhall, que conta com produção do diretor David Fincher (Zodíaco, Seven e Clube da Luta), se distancia um pouco das séries policiais mais comuns e que contam com muitas cenas de ação, como perseguições e tiroteios.