Categoria: CINEMA NACIONAL
Assim, um curta amazonense sobre identidade de gênero
Em aproximadamente 12 minutos, Assim, curta-metragem da diretora amazonense Keila Serruya, acompanha uma manhã cotidiana na vida de duas mulheres trans. No filme, as protagonistas, interpretadas por Nayla Bianca e Patricia Fontine, acordam, se arrumam, tomam café, saem para fazer compras no mercado e voltam para casa. Ações que, à primeira vista, podem parecer simples para a maioria das pessoas, mas que para mulheres transsexuais são como constantes desafios às suas existências.
Camocim: a dualidade política do interior do Brasil sob o olhar engajado de uma jovem
Camocim de São Félix é uma pequena cidade do interior de Pernambuco, habitada por aproximadamente 18 mil brasileiros. Ali, a atmosfera pacata dura somente até a chegada dos períodos de eleição, quando a cidade se divide em duas, como torcidas de futebol em dia de jogo. Nessa época, a maioria das pessoas deixa a racionalidade de lado para disputar os conceitos de certo e errado.
Manual para incentivar o cinema nacional
Era noite de domingo (2/9) quando o Museu Nacional, localizado na Quinta da Boa Vista, Rio de Janeiro, pegou fogo. Um incêndio que transformou em cinzas milhões de itens do acervo. Registros dos mais diversos sobre nossa história e ancestralidade. São prejuízos culturais e científicos imensuráveis, irreparáveis e desoladores.
Ameaçados, de Julia Mariano, aborda violações dos direitos humanos no Pará
Em 2014, a diretora Julia Mariano estreou Ameaçados, curta-metragem documental que aborda violações de direitos humanos no campo e trata da questão da terra como espaço de disputa entre camponeses menos favorecidos socialmente e abandonados pelo Estado e o poder de pecuaristas, mineradoras e madeireiras.
Unicórnio: Eduardo Nunes homenageia obra de Hilda Hilst com poesia e deslumbre visual
Maria (Bárbara Luz) e a mãe (Patricia PIllar) vivem isoladas numa casa localizada entre montanhas e floresta. Depois da partida do pai (Zé Carlos Machado), as duas adotam sua própria dinâmica familiar codependente e cotidiana, cuidando da casa e da plantação. Porém, tudo muda quando um criador de cabras (Lee Taylor) chega à região para dividir o poço de água e a atenção das duas mulheres. Esta seria a sinopse linear de Unicórnio, um filme que de linear e convencional não tem nada – principalmente se pensarmos a nível de cinema nacional.
[Estreia] Com Karine Teles, Benzinho é um dos melhores filmes nacionais do ano
Se você assistiu ao ótimo Que Horas Ela Volta? (2015), de Anna Muylaert, com certeza se lembrará de Bárbara (Karine Teles) – a patroa hipócrita e elitista da protagonista Val (Regina Casé). Agora, visualize a personagem de Casé sendo interpretada por, ninguém menos que, Karine Teles. Difícil, não é? A atuação excelente de Teles no longa-metragem de Muylaert consagrou a atriz dentro do cenário audiovisual brasileiro.
[Estreia] Histórias que o nosso cinema (não) contava
Nesta quinta (23), estreia Histórias Que O Nosso Cinema (Não) Contava, primeiro longa-metragem da diretora Fernanda Pessoa. O documentário faz uma releitura histórica da década de 70 a partir de fragmentos das famosas pornochanchadas (filmes de baixo orçamento que misturavam humor e erotismo), gênero cinematográfico nacional mais produzido e assistido na época, e hoje um dos mais rechaçados do cinema brasileiro.
5 clipes musicais cujas histórias dariam filmes interessantes
Chico, uma distopia realista?
O ano é 2029. Durante os 13 anos seguintes ao golpe que provocou o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, o racismo foi institucionalizado no Brasil. Pressupõe-se que, mais cedo ou mais tarde, crianças pobres, negras e marginalizadas virão a cometer algum crime. Por isso, assim que nascem elas são marcadas com tornozeleiras de rastreamento que as acompanharão por toda a vida. Chico é uma dessas crianças. Negro, pobre, morador de favela.