Desventuras em Série: 5 motivos para assistir à sua terceira (e última) temporada

Se você ainda não assistiu à terceira e última temporada de Desventuras em Série, da Netflix, nós te contamos por que você deveria dar o play neste instante. Inspirada na série de livros do americano Lemony Snicket (pseudônimo de Daniel Handler), o final do programa de TV chegou à plataforma de streaming no dia 1 de janeiro. Abaixo, você confere 5 motivos que fazem a série digna da sua atenção!

1. O desenvolvimento dos personagens

Desta vez, os irmãos Violet (Malina Weissman), Klaus (Louis Hynes) e Sunny Baudelaire (Presley Smith) estão ainda mais astutos e vacinados contra as vilanias do malvado Conde Olaf (Neil Patrick Harris). Decididos a seguir seu próprio caminho, os Baudelaire cortam quaisquer relações com o banqueiro Sr. Poe (K. Todd Freeman) – responsável pela tutela dos irmãos órfãos –, e mostram que sua gradual independência atingira um nível bastante alto.

Amadurecidos, os Baudelaire traçam planos de curto prazo bem verossímeis (ao menos, naquele universo), na tentativa de capturar Olaf definitivamente – e ainda que a má sorte insista em lhes acompanhar.

Além disso, a série deixa de lado a trupe de teatro do vilão e passa a focar em personagens maiores, mais carismáticos e que cativaram o público em sua segunda temporada; como Carmelita Spats (Kitana Turnbull) e Esmé Squalor (Lucy Punch). Agora, a história de vida do próprio Olaf é melhor explorada, tal como as motivações do conde para tanta crueldade – o que explica sua relação com demais figuras do presente. Personagens antigos retornam para uma última aparição e, a cada novo capítulo, encontramos não só mocinhos ou vilões, mas figuras, cada vez mais, ambíguas.

Klaus (Louis Hynes), Sunny (Presley Smith) e Violet Baudelaire (Malina Weissman) / Divulgação

2. A coerência da trama

Nenhuma ponta termina solta ao final desta temporada. Mesmo que a série da Netflix se baseie nos livros de Snicket, seu roteiro redondo ainda é admirável. Sabe aquela dúvida que você tinha sobre a história, e que surgiu há muito tempo? Então. Há grandes chances dela ser esclarecida até o último episódio da série.

Assim, a trama confirma seu caráter diversificado, e compõe uma enorme teia de ligações inesperadas. O que teria Kit Snicket (Allison Williams), a irmã de Lemony, a ver com o Conde Olaf? O que teria Olaf a ver com os pais dos Baudelaire, no final das contas? Quem seria Beatrice (Morena Baccarin), a quem Lemony sempre dedica o início de uma nova história? Para responder a essas perguntas, basta assistir à terceira temporada.

3. A história (ainda mais) excêntrica

Como era de se esperar, e à medida em que nos aproximamos de seu fim, Desventuras em Série torna-se mais, e mais, excêntrica. O crescimento do tom absurdista, dentro daquele universo steampunk, faz com que as surpresas sejam ainda maiores para os espectadores.

Um escorregador de gelo em uma montanha; um submarino comandado por uma adolescente; um tribunal em um saguão de hotel, e uma ilha misteriosa: junte tudo isso, e tenha os cenários mais improváveis para a terceira e última temporada. Mas, ao contrário do que se pode imaginar, seu enredo não se perde em meio a tantos ambientes peculiares. Pelo contrário, as subtramas são, individualmente, divertidas. E, ao final, a sensação nostálgica que permanece é um sinal de completude da história.

Esmé (Lucy Punch) e Carmelita (Kitana Turnbull) / Divulgação

4. Sunny Baudelaire

Encantadora, na primeira temporada, e bastante divertida, na segunda, Sunny Baudelaire é um dos destaques da série desde sempre. Desta vez, sua principal característica é a anormal inteligência – ou seja, totalmente acima dos padrões, para um bebê. Em momentos-chave desta temporada, a Baudelaire caçula é quem toma as decisões finais pelo trio de protagonistas, e também quem demonstra maior frieza emocional.

Pondo de lado seu talento mais primitivo – que, junto das invenções de Violet e do vasto conhecimento de Klaus, resumia-se a morder objetos –, Sunny revela uma nova habilidade: seus dotes culinários. Além de simplesmente hilário, e considerando sua pouquíssima idade, o mais recente talento da pequenina representa seu amadurecimento. Sunny nunca fora um bebê comum, mas, agora, a série leva suas qualidades a outros níveis de genialidade – e de diversão.

5. As noções de cooperação e resiliência, ao público infantojuvenil

Destinada, principalmente, ao público infantojuvenil, Desventuras em Série passa noções de coletividade que merecem a nossa atenção. É sempre bom assistir a conteúdos que instiguem as mentes mais jovens, e isso é recorrente na série da Netflix.

Mesmo que a canção de abertura (“não olhe, não olhe“) seja claramente irônica, o desfecho das desventuras dos Baudelaire não é, de fato, dos mais alegres. A capacidade de resiliência dos irmãos órfãos é, mesmo, impressionante; e, depois de tudo, a mensagem que fica é a de que é possível superar os infortúnios da vida – desde que você esteja ao lado de quem ama e construa suas próprias maneiras de ser feliz.

Klaus, Violet e Kit (Allison Williams) / Divulgação

Ficha técnica

Criação: Barry Sonnenfeld

País: EUA

Ano: 2019

Elenco: Neil Patrick Harris, Patrick Warburton, Melina Weissman, Louis Hynes

Gênero: Aventura, Drama, Fantasia

Distribuição: Netflix

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